Prefeitura e EDP garantem segurança no fornecimento de energia após temporais

EDP e Neoenergia Elektro afirmam que realizam manutenções preventivas
Concessionária e administração municipal descartam risco de apagão como o da capital paulista / Foto: Divulgação

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A Prefeitura de Mogi das Cruzes e a concessionária de energia elétrica que atua na cidade, a EDP, garantiram que os moradores não enfrentarão os mesmos problemas provocados pelo apagão que deixou milhões de pessoas na capital paulista sem luz por vários dias.

Tanto a administração municipal quanto a EDP afirmam que executam ações preventivas ao longo do ano para minimizar os danos causados pelas chuvas, como queda de árvores e redes elétricas.

No dia 11 de outubro, as fortes chuvas que atingiram a capital e outros municípios paulistas deixaram mais de 2,1 milhões de pessoas sem energia. Três dias depois, 540 mil ainda estavam sem o serviço, devido a quedas de árvores e temporais. A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia em São Paulo, e a prefeitura local foram duramente criticadas pela demora no restabelecimento.

Em Mogi das Cruzes, autoridades asseguram que uma situação semelhante é improvável. Segundo a prefeitura e a EDP, a rede elétrica recebe manutenção preventiva constante, e as equipes de atendimento emergencial estão prontas para atuar mesmo em cenários mais críticos.

Nos casos de árvores em contato com a fiação, a prefeitura mantém uma parceria com a EDP, permitindo que os moradores registrem pedidos de manutenção por meio do aplicativo Colab. As equipes da prefeitura e da concessionária realizam os trabalhos em conjunto.

Além disso, a Defesa Civil de Mogi monitora áreas de risco de forma contínua, intensificando as ações durante o período de chuvas fortes, dentro da Operação Verão. “Trata-se de locais previamente mapeados. Este trabalho é intensificado durante o período de chuvas mais intensas”, informou a prefeitura em nota.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana também contribui com ações preventivas, como a desobstrução de galerias pluviais, manutenção de sistemas de drenagem e equipamentos como bocas de lobo, além da limpeza e manutenção de córregos e valas pluviais.

A limpeza do piscinão do Parque Santana foi concluída, e o reservatório, com capacidade para 90 milhões de litros de água, minimiza o risco de alagamentos na região central. Ele também ajuda a controlar o nível de água do Ribeirão Ipiranga, um dos principais afluentes do Rio Tietê.

Outro trabalho importante foi o desassoreamento de 4,5 quilômetros do Rio Jundiaí, entre a Avenida Japão e a adutora da Sabesp, em Jundiapeba, beneficiando áreas como Oropó e Jundiapeba, reduzindo o risco de enchentes.

O QUE DIZ A EDP_ A EDP explicou, em nota, que utiliza ferramentas de meteorologia para atuar preventivamente em casos de tempestades de verão. A concessionária reforça suas equipes de campo e o COI (Centro de Operações Integrado) para garantir a segurança e a continuidade do fornecimento de energia. Em situações críticas, prioriza atendimentos a hospitais, unidades de segurança pública, escolas e outros serviços essenciais.

A vegetação é um dos principais fatores que impactam o sistema elétrico durante temporais. Por isso, a EDP realiza podas preventivas ao longo do ano, em conjunto com as prefeituras, para garantir a segurança da rede elétrica.

ALTO TIETÊ – Assim como em Mogi, nas cidades de Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Salesópolis, Biritiba Mirim, Guararema e Poá, também atendidas pela EDP, a concessionária realizou mais de 76 mil podas de árvores entre janeiro e setembro deste ano. Também foram limpos cerca de 58 mil m² de áreas sob redes elétricas, o equivalente a quase seis campos de futebol.

A responsabilidade pela arborização das cidades é dos municípios. A EDP intervém quando a vegetação impacta o sistema elétrico, atuando com equipes especializadas.

No temporal de 11 de outubro, Mogi, Poá e Suzano registraram 1.737 descargas atmosféricas e ventos de até 70 km/h. Em menos de 24 horas, 99% dos moradores já tinham energia restabelecida.

SANTA ISABEL E ARUJÁ – A responsabilidade pelo fornecimento de energia nos outros dois municípios da região, Santa Isabel e Arujá, é da empresa Neoenergia. A concessionária informou que tem planos de contingência semelhantes aos da EDP e que tem capacidade para triplicar seu efetivo operacional durante eventos extremos, com apoio de equipes de outras bases do grupo.

No temporal de 11 de outubro, houve um pico de 2,3 mil clientes sem energia em Arujá e Santa Isabel, e a média de restabelecimento foi de 7 horas, segundo a Neoenergia. Durante emergências, a empresa mobiliza equipes extras para garantir a rápida restauração do serviço.

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