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Poá celebra 75 anos de emancipação

A reportagem da GAZETA foi até a cidade e conversou com alguns munícipes, que parecem não estar satisfeitos com o rumo que a cidade tomou nos últimos anos
Foto: Cecília Siqueira

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Região que um dia foi apenas um distrito de Mogi das Cruzes, no dia 26 de março comemorou 75 anosde emancipação político-administrativa. Dentre outros diferenciais, o município de Poá já foi uma das 11 estâncias Hidrominerais do Estado de São Paulo, isto é, um título concedido pelo Governo do Estado a municípios que apresentam características turísticas e determinados requisitos.

A cidade é conhecida por comercializar a segunda melhor água do Brasil, em termos de radioatividade, extraída da nascente Fonte Áurea. Além disso, o município também é marcado por atrações como a Expoá (Exposição de Plantas e Orquídeas Ornamentais), que atrai cerca de 300 mil pessoas, assim
como, o turismo religioso.

Para comemoração do aniversário da cidade, a prefeitura preparou uma programação especial com shows, praça de alimentação, parque de diversões e o tradicional bolo de aniversário aos poaenses. Entretanto, apesar da data marcante e os títulos que a cidade carrega, os moradores dizem que não têm
muito o que comemorar. A reportagem da GAZETA foi até a cidade e conversou com alguns munícipes, que parecem não estar satisfeitos com o rumo que a cidade tomou nos últimos anos.

“A educação de Poá é uma vergonha porque era uma cidade que tinha as melhores escolas e, hoje em dia, é muito difícil. As escolas não têm professores, assim como os hospitais, porque é muito difícil você chegar lá e ter médico, ou quando tem médico, não tem as medicações.”
Hillary Alves Martins, 19 anos.

“Eu acho que Poá ainda tem bastante a melhorar. No setor da saúde e da educação está melhorando, mas Poá, há uns 7 anos atrás, era bem melhor, tanto na questão de comércio, que é o que movimenta a cidade, quanto na questão de eventos, que é o que traz gente para a cidade.”
Robson Dias, 34 anos.

“Poá está largada. Essa gestão de agora está um lixo, a prefeita não faz nada. Eu espero que esse ano, nós, a população, tenha consciência para votar em uma pessoa que faça as coisas em Poá, ajudando o município.”
Shirlene Borges, 32 anos

“Para falar a verdade, está péssimo. Estou falando a respeito da saúde e da educação. Meu filho é autista, ele não tem suporte no município, não tem atendimento para ele, eu tenho que sair daqui para ir atrás de remédio para ele em Mogi, Itaquá, Ferraz ou Suzano.”
Laudiceia Gonçalves, 36 anos

“Está precário, não está legal. Como proprietário de um negócio, o incentivo seria melhorias para o bairro, como a carpinação das ruas e a iluminação, que aqui na rua é péssima, porque a noite é muito escuro para a gente, com isso, teve assalto há uma semana, na outra semana teve assalto ali na esquina também.”
Alex Santos, 39 anos

“Nós podemos dizer que as políticas culturais foram totalmente deixadas de lado, não só nessa gestão, mas de forma geral, todas as gestões anteriores que passaram. Por exemplo, a Casa da Estação está há anos fechada, Poá não tem biblioteca municipal e nem leis de incentivo para a produção.”
Magno Oliveira, 31 anos

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