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Parque Nascentes do Tietê: símbolo da luta pela preservação da água

Dia 22 de março marca a importância do recurso natural para o planeta
O Tietê é um curso d’água atípico, o que faz com que ele ganhe destaque em algumas características / Foto: Cecilia Siqueira

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A água, algo tão comum do nosso cotidiano, faz parte do patrimônio do planeta e é um dos bens mais preciosos que a sociedade possui. Justamente por isso, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou, em 1993, o Dia Mundial da Água, com a finalidade de alertar a população sobre a necessidade de preservação do recurso para garantir a sobrevivência de todos os ecossistemas do mundo.

E desde então, há 21 anos, o dia 22 de março é lembrado e usado para a conscientização sobre o uso excessivo de água no dia a dia. Pensando nisso, a GAZETA visitou um dos maiores locais de preservação na região do Alto Tietê.

O Parque Nascentes do Tietê, localizado em Salesópolis, como o próprio nome já diz, abriga a nascente do Rio Tietê, que percorre grande parte do Estado de São Paulo. No início era uma propriedade particular, que foi tombada em 21 de fevereiro de 1990 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio, Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e, gradativamente, conseguiu retomar sua vegetação natural. 

O Tietê é um curso d’água atípico, o que faz com que ele ganhe destaque em algumas características, se comparado aos demais rios do país. Algumas delas é que o rio banha 62 municípios paulistas, deságua no Rio Paraná, em Itapura, e em vez de ir para a vertente marítima e encontrar o mar, ele segue no sentido interior.

A descoberta da nascente do Tietê se deu durante uma expedição da Sociedade Geográfica Brasileira para comemorar o 4º centenário de São Paulo, em 1954. A área é em meio à Mata Atlântica, lar de muitos animais, além de possuir mais de 70 espécies de pássaros.

PAPEL DO DAEE – Segundo dados da última semana, a nascente registrou cerca de 4 mil litros por hora. Vale lembrar que a água é potável, e se tornou um cartão postal da cidade, onde os visitantes bebem a água do rio direto da fonte. Atualmente, o parque é administrado pelo DAEE e conta com 1,34 milhão de metros quadrados, vista para nascente e um espelho d’água.

Para a engenheira civil responsável pela Barragem de Ponte Nova, Ana Paula Nunes, o local merece ser preservado. “O rio Tietê é o rio mais importante do estado de São Paulo, e a nascente é onde a gente mantém vivo esse rio, que um dia já foi limpo por toda a sua extensão”, explicou.

O DAEE é um órgão de gerenciamento de recursos hídricos, e que coordena como as pessoas vão utilizar a água. “O Rio Tietê é o principal formador do sistema produtor do Alto Tietê, que é responsável pelo abastecimento público de mais de 4 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo”, disse Ana Paula.

Além deste controle, a autarquia é responsável por administrar e controlar inundações, por exemplo, utilizando os reservatórios como solução.

AGENDE SUA VISITA – O espaço oferece visitas monitoradas e educativas em: quatro trilhas (da Nascente, da Araucária, da Pedra e do Bosque), um museu iconográfico com fotos sobre diversos aspectos do rio, a época em que era navegável e abrigava competições de remo, a história do rio, as cidades que ele percorre e a qualidade da água. 

Durante a semana, o local recebe quatro ônibus escolares por dia, e as visitas devem ser previamente agendadas.

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