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O crescimento do ideário de direita, não necessariamente bolsonarista, no Brasil se deu com base na ideia de que “bandido bom é bandido morto”, utilizando a dor popular com a chaga da violência urbana como plataforma política. Assim, o número de pessoas que chegaram ao Congresso Nacional utilizando a “segurança pública” como principal bandeira disparou a cada eleição.

De acordo com o Instituto Sou da Paz, 44 dos 513 deputados federais eleitos em 2022 tiveram formação profissional associada às forças de segurança ou armadas. A chamada Bancada da Bala, porém, conta com muito mais membros.

Não é necessariamente um problema a maior participação política de agentes de segurança, tampouco o debate sobre o enfrentamento ao crime. Espanta – mas não surpreende –, entretanto, a hipocrisia com que essa atuação tem se dado e, principalmente, o apoio popular que eles têm tido.

Entendemos que a política elitista e sanguinária aplicada nos últimos 60 anos não escandaliza grande parte da população, mas chegamos ao ponto de, em nome da antipatia nutrida por militantes dos Direitos Humanos, ser encarado com normalidade alguns dos deputados mais bem votados do país defenderem a soltura do apontado como mandante pelo assassinato de Marielle Franco.

No parlamento brasileiro, em plena luz do dia, popularíssimos líderes políticos estão defendendo a liberdade de um assassino, parte de um esquema profundo de corrupção e violência, com os mais cínicos argumentos. Este texto é apenas uma constatação, ele não tem conclusão, apenas vontade de gritar.

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