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O mundo está ao contrário e reparamos

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Esta semana um antigo e polêmico debate político voltou à tona no Congresso Nacional, quando senadores voltaram a discutir o fim da reeleição em cargos do Executivo, tantos no âmbito federal, quanto estadual e municipal. Opiniões diversas à parte, não se pode deixar de notar a hipocrisia dos debatedores.

O nascimento da possibilidade de reeleição já ocorreu de forma estranha, em 1997, quando o presidente da época, Fernando Henrique Cardoso, sabidamente comprou votos para aprovar a medida como forma de, além de atender a seus caprichos, impedir uma vitória de Lula em 1998. O próprio admitiu esta segunda parte; a primeira, não.

A ideia de findar este modelo, portanto, acabou por cair nas graças da população, com a justificativa de inibir o fisiologismo eleitoreiro, comum em todos os cantos do país. Faz sentido, mas por que se limitar apenas aos Executivos?

Como num filme de baixa qualidade, o relator da proposta, o senador Marcelo Castro, do Piauí, foi deputado federal por 20 anos e estadual por 12. No Senado, está há seis anos, podendo se reeleger ad aeternum para mandatos de oito.

No poder judiciário, então, é difícil até saber por onde começar. Com mordomias mil, magistrados passam a vida praticamente intocáveis em seus cargos vitalícios, nos quais, mesmo quando fogem às regras, são punidos com licenças – bem – remuneradas.

Os argumentos pelo fim da possibilidade de reeleição nos Executivos são válidos, claro, mas precisamos ampliar esse leque. Caso contrário, é só armazém de secos e molhados.

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