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Nona economia mundial

Foto: Divulgação

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Francisco Canho, José Braz Araripe e Fernando Lemos, Roberto Landel de Moura – além de Vital Brasil Mineiro da Campanha – são nomes de brasileiros ilustres que impactaram não somente o Brasil, mas o mundo com suas invenções.

Anteriormente a eles, está o Barão de Mauá, Irineu Evangelista de Souza. Esses indivíduos simbolizam parte do potencial brasileiro em ser grandioso.

É desconcertante que, apesar de tantas mentes brilhantes, o Brasil não tenha progredido socialmente como deveria.

Você pode argumentar que somos a nona economia global, sim, você tem razão, amado leitor.

Contudo, essa posição baseia-se predominantemente na indústria de commodities, ou seja, produtos de baixo valor agregado.

Possuímos o maior parque industrial da América Latina e bancos com gestão global de excelência. No entanto, não temos progredido na intensificação da desigualdade de renda e poder.

Sempre idealizei que ao integrarmos a elite econômica mundial, a qualidade de vida dos desafortunados seria aprimorada.

Ao confrontar nossa situação econômica atual, percebo que essa ideia era utópica, porque nosso sistema parece ser de castas.

Nossa disparidade social continua crescendo. De acordo com um estudo da ONU, o Brasil consegue consolidar mais desigualdade do que, por exemplo, o Irã.

Atualmente, a maioria da população vive com até dois salários mínimos, equivalente a cerca de R$ 2.824,00.

Singapura

Até a década de 1960, Singapura era uma região empobrecida e sem atrativos comerciais. No entanto, por meio de planejamento e persistência, a realidade é completamente diferente nos dias de hoje.

O país se destaca globalmente em várias áreas: figura como o terceiro maior centro financeiro do mundo, com São Paulo ocupando a posição 99 no ranking mundial. Além disso, Singapura é o terceiro maior centro de refino de petróleo do mundo. O sistema educacional de Singapura é reconhecido como um dos melhores do mundo.

É verdade que Singapura é um país pequeno, o que facilita a gestão. Mas se nos compararmos com a China?

Desafios

Acredito que os desafios que enfrentamos não estão relacionados à educação, à presença de mentes brilhantes ou à falta de oportunidades, afinal, o brasileiro tem habilidade para vender gelo na Sibéria.

Acredito que, apesar de termos perdido nossos monarcas, nossa elite manteve sua posição inabalada. Com sua mentalidade arcaica, na qual apenas ela tem acesso a conforto, enquanto o restante da sociedade a serve.

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8 respostas

  1. Você foi tão atacado no pessoal que fiquei curiosa, e vim ler.
    O texto é bom, verdadeiro e real só mostra que eles não tem a mesma capacidade de articulação que você.
    Siga em frente.

  2. Queria ter um filho assim rsrsrs

    Fiquei curiosa e vim ler, realmente eles não entenderam o texto.

    Parabéns, você demonstra conhecer história, economia e escreve bem.

  3. Que feio, as pessoas estavam te atacando ao invés de falar do seu texto.
    Seu texto é muito bom, pelo que lí você aparenta ter conhecimento.

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Economista formado na PUC/SP

Reportagens - 34
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