Justiça social, impostos e o progresso travado

Receba as novidades direto no seu smartphone!

Entre no nosso grupo do Whatsapp e fique sempre atualizado.

Nessa semana assistimos a uma cena lamentável: militantes de esquerda invadiram um banco na Faria Lima. A ideia era realizar um protesto pedindo justiça social — ou seja, mais impostos sobre os ricos. Mas, quando pensamos em aumento de impostos, eles quase nunca penalizam os mais ricos. A régua alta no curto prazo, no futuro, penaliza os menores.

Por exemplo: em 1996, o salário mínimo era de R$ 112,00, e o piso de isenção do Imposto de Renda era de oito salários mínimos. Hoje, com o mínimo em R$ 1.518,00, a faixa de retenção caiu para apenas 2 salários mínimos. A justiça social, de fato, foi feita? Enquanto isso, alguns bens de luxo como lanchas e jatinhos não pagam IPVA — ao contrário dos veículos populares.

Como redistribuir a renda? Dando mais oportunidades de trabalho aos brasileiros, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Que, a propósito, são regiões ricas, mas que mantêm suas riquezas intocadas por pressão de ONGs e governos internacionais que usam a pauta ambiental para dificultar seu comércio com o Brasil.

Recentemente, a União Europeia se recusou a fechar o acordo com o Mercosul. Um dos motivos? A suposta falta de política ambiental rígida por parte do Brasil.

Mas veja o que diz a Lei nº 12.651/2012, o Novo Código Florestal:

Art. 12 – Na Amazônia Legal, o imóvel rural deve manter uma área com vegetação nativa (Reserva Legal) de:

  1. a) 80% da área do imóvel em áreas de floresta;
  2. b) 35% em áreas de cerrado;
  3. c) 20% em campos gerais.

Em nome da justiça social, sacrificamos o que poderia nos tornar mais justos: o desenvolvimento. Sem trabalho e carga tributária justa para todos, redistribuição de renda não passa de retórica.

Na prática importamos ouro (tecnologia), garantindo empregos e geração de renda externa. E internamente culpamos uma classe pelo atraso do Brasil.

Lição ao empreendedor:

Essa realidade traz uma mensagem direta: não espere pelo Estado. O empreendedor que enxerga potencial onde os outros veem crise, cria valor, transforma regiões e rompe o ciclo de dependência.

Buscar justiça social via impostos é esperar o topo alimentar a base — empreender é subir construindo a própria escada.

Além disso, a pressão ambiental e comercial externa mostra como narrativas moldam o mercado. O empreendedor brasileiro precisa dominar sua história, usar seus diferenciais e transformar a crítica em estratégia. Porque quem se cala, é contado — e quem empreende, escreve o futuro.

Compartilhe com Todos!
Facebook
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

josue-coimbra

Economista formado na PUC/SP

Reportagens - 77