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Itaquaquecetubense de 14 anos conquista o mundo do Jiu-Jitsu

Com o pesado cinturão no ombro e a medalha do torneio no peito, Rafinha relembra com orgulho sua trajetória no esporte e do trabalho para chegar aonde chegou

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Na semana em que o Brasil perdeu uma das maiores referencias do país na modalidade do Jiu-Jitsu – o multi campeão mundial, Leandro Lo, que foi assassinado no último domingo (7) –, a GAZETA conheceu uma jovem promessa do esporte, que mora na cidade de Itaquaquecetuba. No fim de julho deste ano, Rafaela do Nascimento, a Rafinha, de 14 anos, esteve na Califórnia, nos Estados Unidos, onde disputou o Pan Kids, considerado o torneio mais importante do mundo na categoria dela, e venceu.

Fruto de um programa social, que participa com mais 23 crianças, ela conta com uma galeria já cheia de troféus e medalhas. Além do título internacional, ela é tricampeã brasileira, bicampeã sulamericana, bicampeã paulista e tricampeã mundial. Essa quantidade de conquistas com tão pouca idade se dá pela menina ter iniciado sua carreira no esporte com apenas seis anos de idade.

Segundo sua mãe, Elaine Silva, o início precoce de Rafinha nas lutas se deu após a morte de seu pai, avô da garota, quando ela tinha quatro anos de idade, o que mudou completamente seu comportamento. Após uma visita na pediatra, ela e seu marido, Alex Silva, decidiram fazer com que ela praticasse alguma atividade física, como o judô e até balé, mas foi aos seis anos de idade que Rafinha encontrou sua paixão: o Jiu-Jitsu.

Com o pesado cinturão no ombro e a medalha do torneio no peito, Rafinha relembra com orgulho sua trajetória no esporte e do trabalho para chegar aonde chegou. “Hoje eu posso ser considerada a melhor da minha categoria e isso não tem preço, eu batalhei muito para chegar aqui”, disse.

Essa batalha se dá, claro, numa rotina pesada de treinamentos, inclusive nos fins de semana, além de acompanhamento com nutricionista. Quem a segue ao seu lado nessa maratona é Alex, seu pai, que também pratica o esporte, mas não como competidor.

Ele é responsável inclusive por dar o suporte psicológico a ela, tanto para não deixar abaixar seu nível de confiança, quanto para impedir que ele esteja alto demais e acabe atrapalhando. Segundo a própria Rafinha, a proximidade com a família tem dado bons frutos nesse sentido. “Sem o apoio da família, não vai para frente, não anda”, completou.

 

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