Nesta semana a Prefeitura de Itaquaquecetuba publicou em Diário Oficial o edital para a contratação de empresa para fazer as reformas do terminal rodoviário Engenheiro Manoel Feio e da Praça Juscelino Kubitschek, localizada ao lado do terminal e em frente à estação da CPTM. A escolha da empresa está prevista para acontecer no dia 25 de abril e os trabalhos devem ser concluídos em abril de 2024.
Esta é uma das grandes demandas da população do bairro, assim como da cidade, há anos. Por conta disso, a GAZETA foi ao local conversar com moradores e usuários do transporte público da região, que pontuaram a necessidade das obras e como elas, junto da reforma já em curso da estação, demonstram que eles estão sendo ouvidos pela primeira vez em tempos.
É o caso do vendedor ambulante José Carlos de Lima, 50, que sempre morou no bairro e classificou as obras como “uma grande evolução”. Ele ressalta a defasagem na infraestrutura do terminal, como o buraco presente no telhado depois de uma forte chuva arrancar a telha.
“O terminal hoje não é páreo para suportar a demanda. É necessária uma reforma mesmo, a gente espera que melhorem as condições, com mais conforto, e que fechem um pouco mais, porque quando chove molha todo mundo”, explicou.
De acordo com o cronograma físico-financeiro do serviço, disponível no portal da prefeitura, a obra, que custará cerca de R$ 3,6 milhões ao todo, atenderá à demanda apontada por Lima, assim como haverá mudanças também na pavimentação, sarjeta, parte elétrica, banheiros, parte https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrativa e até instalação de lojas.
O anúncio da reforma gerou expectativas também nos trabalhadores do transporte, como o motorista Fabio Haj Torrezani, 44, que destacou também a necessidade de mais acessibilidade e uma reformulação da disposição das vias internas.
“Precisa ser mais acessível para o pessoal, colocar faixa de pedestre para atravessar, fazer as demarcações para conseguir parar dois carros. Assim fica melhor para todo mundo, motoristas e usuários”, disse.
A esteticista Maely da Silva, 25, que estuda e trabalha em Mogi das Cruzes e, por isso, pega o ônibus ali todos os dias, destacou o mérito do prefeito Eduardo Boigues (PP) como “o primeiro que está fazendo isso”, em suas palavras. No entanto, ela, acostumada com o descaso histórico das autoridades itaquaquecetubenses, faz um apelo: “Espero que comece e termine, porque as obras em Itaquá começam, mas para terminar só Deus sabe.”