Se o povo da pátria de chuteiras tivesse o mesmo sentimento pela “Pátria Mãe” e vestisse a camisa do país com amor semelhante ao que enverga a camisa do seu clube de coração, talvez a retirada de políticos das quatro linhas do campo https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrativo de suas respectivas cidades, estados e do país, seria tão rápida quanto à saída forçada de técnicos de suas agremiações, quando eles não trazem o resultado esperado pelas torcidas.
Ilustra o tema a derrota do Santos por 2 a 0 para o Corinthians, no Campeonato Brasileiro, dentro da própria casa do Alvinegro Praiano, a Vila Belmiro, o que provocou atos de violência contra os jogadores que estavam em campo e custou a demissão do até então técnico santista, Odair.
As torcidas furiosas nos estádios, travestidas de defensoras imbatíveis de suas agremiações, derrubam técnicos e até presidentes esportivos. Elas são os mesmos brasileiros que ficam indiferentes, passivos e submissos aos mandos e desmandos de seus dirigentes políticos.
Não vão com tanta sede ao pote quando os políticos lhes desferem golpes fortes, os derrubam cada vez mais para baixo na escala social, os deixando nos índices mais baixos da miserabilidade.
No campo político, baixam a cabeça à espera de um salvador da pátria. Dentro dos estádios de futebol unificam pensamentos se tornando extremamente fortes, derrubam os técnicos e presidentes e, depois, saem alegres para serem derrotados pelos políticos.