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Formação superior: muito além das “hards skills”

Os desafios das universidades para formar profissionais aptos para acompanharem o acelerado processo de transformação tecnológica
Foto: Divulgação

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São muitos os questionamentos sobre o futuro do mercado de trabalho diante
dos frequentes avanços tecnológicos, com destaque aqui para a Inteligência Artificial.
Em muito se fala de profissões que podem desaparecer, levando em consideração
somente a parte técnica e teórica desses campos, mas se esquecem da importância
das universidades na formação de cidadãos críticos e reflexivos. Segundo alguns
autores, além de formar cidadãos críticos e reflexivos, a educação escolar deve fornecer
ferramentas para que alunos e alunas sejam capazes de interpretar o mundo que os
rodeia, resolver problemas que lhe serão apresentados e, principalmente, utilizar a seu
favor o grande benefício gerado pelo desenvolvimento das Tecnologias de Informação
e Comunicação (TIC).

No que se refere ao Ensino Superior, um dos principais desafios é o de
desenvolver as habilidades e aptidões que preparem os estudantes para exercerem as
profissões do futuro.

Esse profissional do futuro deve possuir características, ou melhor, habilidades,
que serão essenciais para o pleno desenvolvimento da carreira escolhida, que vão muito
além da teoria. Essas características devem abranger as habilidades conhecidas como
“Soft Skills” (habilidades comportamentais) e “Hard Skills” (habilidades técnicas).

As soft skills são habilidades sociocomportamentais do profissional e estão
associadas às suas habilidades mentais e a capacidade de lidar com emoções. Já, as
hard skills são habilidades que podem ser aprendidas e facilmente quantificadas. Trata-
se do conhecimento que aprendemos na sala de aula, em cursos, treinamentos
técnicos, etc.

E são justamente as soft skills, o que a IA ainda não pode dominar, que contam
muito em qualquer carreira. Relações interpessoais, capacidade de analisar e lidar com
emoções, etc, resumindo: é o que nos torna humanos que garantirá o sucesso
profissional em praticamente todas as áreas de atuação.

Segundo dados da Source – Carnegie Foundation & Stanford University (2014),
85% do sucesso de uma pessoa no trabalho é um produto de habilidades interpessoais
(Soft Skills) e apenas 15% é o resultado de conhecimento técnico (Hard Skills).

Um questionamento de grande importância seria saber se as Universidades de
hoje estão preparando os estudantes para exercerem as profissões do futuro, ou seja,
será que a formação atual não está priorizando apenas os conhecimentos técnicos?

O modelo de ensino que já vem sendo utilizado durante décadas não mais é
adequado para os dias hoje e muito menos para o futuro próximo. Precisamos
urgentemente descontruir esse modelo e assim apontar para o futuro!

Para atender a demanda do mercado profissional e sempre pensando no
estudante como foco principal do processo de ensino–aprendizagem, a Universidade de
Mogi das Cruzes
reformulou em 2021 toda sua grade e estruturou uma nova forma de
ensinar e aprender. Essa reestruturação tem como algumas das principais vantagens:
a priorização da formação crítica e global do estudante; a apresentação dos conteúdos
utilizando o desenvolvimento de atividades que possibilitem a resolução de problemas
associados a formação específica de cada carreira; propiciar ao aluno a participação
em Atividades de Extensão que tenham impacto direto na comunidade onde reside;
associar teoria e prática de uma forma que seja perceptível ao aluno e integração das
aulas presenciais e digitais com um só objetivo.

Como o processo, implantado em 2021 pela UMC, já possui as primeiras turmas
concluindo seu curso, é visível a eficiência do modelo, que está sempre em evolução.
Estamos aprendendo com o novo, sempre colocando o aluno como protagonista deste
processo. Também não renunciamos a uma alta presencialidade em nossos cursos
presenciais, sabemos e sempre acreditamos que a vivência no campus universitário é
essencial para o aluno. Nosso baixíssimo índice de evasão frente ao mercado comprova
isso.

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