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Flores, bombons e… o que mais?

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Um dos principais elementos da formação da identidade cultural brasileira, o futebol teve sua origem branca e rica. Com o passar do tempo, foi dando espaço a negros e pobres, que lutaram bravamente por ele. Hoje, mais de cem anos depois da chegada de Charles Miller, essa luta é travada – à duras penas – pelas mulheres.

Ainda não acabou o “Mês das Mulheres”, mas já se é capaz de fazer um deprimente balanço de alguns dos principais assuntos do noticiário deste mês. Ironicamente ou não, muitos têm relação com o mundo da bola.

No apagar das luzes de fevereiro, Robinho, ex-jogador condenado por estupro em todas as instâncias da justiça na Itália, foi recebido com honras para um churrasco no Centro de Treinamento do Santos. Lá ele se juntou a Pedrinho, atacante recém contratado pelo Peixe que teve seu contrato rescindido com o São Paulo após ser acusado de agredir a namorada.

Por falar em segundas chances, Cuca, também condenado por estupro, não só voltou a treinar um clube, o Athlético-PR, como desfila por aí com atestado de inocência após ler em público uma carta pedindo desculpas. A vítima não pôde ouvir, pois está morta.

Daniel Alves, também condenado por estupro com uma pena já considerada branda, passou a poder sair da cadeia na Espanha pagando uma fiança.

Uma fagulha de esperança se ascendeu com a decisão da justiça brasileira de que Robinho cumprirá no Brasil a condenação italiana, mas o silêncio da “boleirada” segue em alto e bom som.

E as mulheres seguem tentando, a todo custo. Feliz mês das mulheres.

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