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Filme sobre o artista Maurício Chaer faz pré-estreia domingo (28)

Exibição será realizada no Theatro Vasques, às 17h30, com entrada aberta ao público
Roteiro perpassa pelas várias técnicas e fases do artista plástico I Foto: Divulgação

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O documentário “Arte InspirAção: Chaer – Pirata Contemporâneo”, longa-metragem que conta o processo criativo e história do artista plástico de Mogi das Cruzes, Mauricio Chaer, pré-estreia domingo (28), às 17h30, no Theatro Vasques. No dia 30, terça-feira, será realizada uma segunda exibição, também no Vasques, programada para às 19h30. A entrada é gratuita ao público com recolhimento de 1 quilo de alimento não perecível, que será doado a instituições de caridade.

O filme, financiado por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC), foi planejado para ser um curta-metragem de apenas 13 minutos, mas no decorrer das gravações, o diretor e roteirista Rodrigo Campos (Serráqueos, Nunca Estarei Lá) sentiu a necessidade de realizar algo maior, mesmo com a limitação de verba.

“Durante a produção, me dei conta de que havia muita coisa rica que não poderia ser descartada na versão final. Eram pequenas coisas que aconteciam no ateliê do Chaer que precisavam ser registradas. No caso do Chaer, arte e artista são praticamente indistinguíveis”, destacou o diretor.

O roteiro perpassa pelas várias técnicas e fases do artista plástico, desde a cerâmica, quando tinha como mentor Akinori Nakatani, até sua inclinação para trabalhar com o cimento, telas de tinta a óleo, e as famosas obras de galhos de mamona e cedro, quando se identifica com a arte contemporânea de vanguarda.

“Uma das características mais importantes do Chaer é que a obra dele é pública. Está nas ruas, praças e parques, e as pessoas interagem com ela. Mas, quando se conhece mais sobre o artista e como ele pensa, novas camadas vão se sobrepondo às ideias e aos significados das obras”, ressaltou Rodrigo.

Conduzida pelo estilo próprio de Chaer, o documentário desbrava as inspirações mais íntimas do artista, em um mergulho pelo ateliê e, consequentemente, seu universo próprio.

Para tanto, a produção do documentário realizou uma abordagem específica para as filmagens, propondo uma linguagem e narrativa mais dinâmicas, em que a câmera segue o personagem em suas criações, fazendo com que o espectador se sinta mais próximo do protagonista.

Além do tour pelo ateliê, “Chaer – Pirata Contemporâneo” faz uma visita à 53ª Bienal de Arte em São Paulo, realizada ano passado, onde as discussões sobre a função das artes na sociedade e a importância das ideias na execução das obras se aprofundam ainda mais.

Trilha musical

A produção recebe ainda trilha musical de Rui Ponciano, importante musicista do município e amigo de Chaer. Além da faixa “Já São 10:00”, do álbum “Pico do Urubu” (2019), Rui compôs e gravou uma música exclusiva para o filme, intitulada “Pirata Contemporâneo”.

Atuando em campos diferentes da cultura, ambos os artistas são amigos de longa data e, assim como o filme, a música de Rui coloca Chaer como o personagem principal, que fala diretamente com o ouvinte.

“Eu queria fazer como se o Chaer estivesse falando na canção, e por isso fiz ela em primeira pessoa. É como se eu fosse ele e ele fosse eu; uma troca de identidade. Porque eu me vejo muito nele, e acontece muito essa reciprocidade entre nós. Por isso, foi muito legal poder compor esse som”, disse o musicista.

Ficha técnica 

Além de Rodrigo Campos assumindo a direção e roteiro, e Rui Ponciano na música original, fazem parte da produção Geraldo Campos, na assistência de direção e dividindo o roteiro; Mayara Silva na produção; Adriano Lourijola na direção de fotografia; Guilherme Silva na fotografia still; Orlando Junior e Jonny Ueda na captação de imagens aéreas com drone; e trilha sonora original de Felipe Mafra.   

O documentário é uma produção da Itapeti Filmes, financiada com recursos da LIC. Por meio da lei, o projeto recebe patrocínio da Quasar Transporte e Logística, Colégio Santa Mônica e da Província Carmelitana de Santo Elias. Assim que lançado no Theatro Vasques, o filme deve circular, inicialmente, em Mogi e Alto Tietê, com os locais específicos ainda a serem definidos.

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