Um levantamento realizado pelo jornal Estado de S. Paulo, o Estadão, sobre os 10 candidatos, seja a prefeituras ou câmaras, mais ricos entre todas as cidades paulistas apontou dois deles na região do Alto Tietê, um em Arujá e outro em Mogi das Cruzes. A reportagem tem como base as autodeclarações de bens dos candidatos, disponíveis no DivulgaCand, plataforma do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para transparência nas eleições.
Em décimo lugar da lista está o arujaense Marcos Amaral de Souza (Republicanos), o Amaral, que declarou um patrimônio de R$ 70.380.000,00, sendo um carro Mercedes Benz de R$ 200 mil, um apartamento de R$ 150 mil, uma moto de R$ 30 mil e uma mina de ferro de R$ 70 milhões. Esta é a primeira corrida eleitoral que ele participa.
Mais à frente no ranking, em segundo lugar, está Jonas Afonso de Moraes (Podemos), o Jonas Afonso, candidato à vereança em Mogi das Cruzes que tem o patrimônio quase quatro vezes maior que o terceiro colocado, o coach postulante a prefeito da capital, Pablo Marçal (PRTB). Jonas declarou R$ 617.900.000,00 em quotas de cinco empresas, sem especificá-las. Ao Estadão, ele disse que elas pertencem ao ramo imobiliário.
O pleito de 2024 é um “ponto fora da curva” para Jonas em diversos sentidos, inclusive na cidade que disputa. Até 2016, quando disputou sua última eleição, ao cargo de vice-prefeito, sua residência política era Itaquaquecetuba. Seu patrimônio, de lá para cá, aumentou em mais de 1.000 vezes.
Na ocasião, o candidato declarou R$ 598.800,00 em bens: três carros, uma Land Rover e dois Fox, um imóvel, e quotas de capital de duas empresas, uma avaliada em R$ 78.800,00 e a outra em R$ 5.000,00.