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‘Dios’ escreve certo por linhas tortas – Argentina é campeã da Copa América

‘Copa América de Soccer’ termina com resultado óbvio, dentro e fora de campo, com porrada em latinos e Argentina campeã
Colômbia não foi páreo para o time de Messi, Di Maria e Dibu Martínez
Colômbia não foi páreo para o time de Messi, Di Maria e Dibu Martínez - Foto: Reprodução

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Aqueles que conseguiram ficar acordados na noite deste domingo (14) puderam ver o óbvio acontecer nos Estados Unidos – sem entrar no mérito de disparos por armas de fogo ou agressões a latinoamericanos –, ou seja, a seleção Argentina se sagrar campeã da Copa América 2024.

Mesmo com todo o esforço, a gigantesca quantidade de torcedores (com invasão ou não) durante toda a competição, e até o show do intervalo a seu favor, a Colômbia não foi páreo para o time de Messi, Di Maria e Dibu Martínez, com toda sua cancha de campeões do Mundo.

É bem verdade que o fizeram durante toda a partida, tendo jogado melhor principalmente no primeiro tempo. Foco no uso da palavra “melhor”, não “bem”, que não seria cabível para definir a atuação de nenhuma das equipes. Como é comum em finais de jogo único, ambos adversários mais se ocuparam com o medo de perder que com a vontade de ganhar.

James Rodrigues, assim como em todo o torneio, deixa plantada a pulga atrás da orelha do torcedor são-paulino, cuja relação com o craque colombiano caminha para o fim com ambos dizendo “o problema é você, não eu”.

Depois do final mais valeu a experiência e a qualidade. Por melhor que fosse o time da Colômbia, Lionel Scaloni pode se dar ao luxo de, já na prorrogação, olhar para seu banco e ter como opção Lautaro Martinez, o artilheiro da competição, que entrou para deixar sua marca e confirmar a taça neste que foi o último jogo da dupla Di Maria e Messi. O primeiro já anunciou a aposentadoria da seleção; o segundo, depois de vermos como seu tornozelo deixou o campo, não surpreenderia se seguir o mesmo caminho.

Este grande momento da história do futebol latino americano, porém, foi estragado desde o início, quando transformaram a competição em “Copa América de Soccer” e a tiraram da América Latina.

Mesmo que tivesse ocorrido tudo conforme o planejado na final e os dutos de ventilação do Hard Rock Stadium, em Miami, nunca tivessem sido citados, o balanço da Copa América já seria negativo.

Em nome de “explorar um novo mercado”, a Conmebol fez com que todas as seleções latino-americanas, numa logística sem sentido, mudassem de continente para jogar em campos menores, no calor de 50°C no meio de um deserto, e num ambiente em que só se via torcida nos estádios. E olhe lá.

Há quem diga que a definição de “chato” é “aquele que se interessa mais por você que você por ele”. Desta forma, a Conmebol e a FIFA têm sido um porre para o capitalismo americano, que, não importa quantas tentativas constrangedoras dessas entidades, já disseram em mais de uma oportunidade não querer saber do tal soccer.

O desastre de organização que fez com que a final atrasasse mais de uma hora e vinte minutos para começar foi apenas a cereja do bolo, sacramentando o sentimento de “eu avisei” naqueles que, assim como este que vos fala, disseram que não daria certo.

Não deu, mas até que deu. Onde há latinos jogando futebol, é impossível não ter emoção.

Numa noite de decepções, até a diva colombiana não ficou para trás. Envolta em efeitos visuais que não faziam sentido algum, Shakira parecia estar com seus famosos e malevolentes quadris doloridos e/ou cimentados.

Não foi a noite dos colombianos. Não que os argentinos tenham algo a ver com isso.

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