Na tarde do último sábado (24), um corpo foi encontrado nas margens da rodovia Mogi-Dutra, na altura da região do Taboão, em Mogi das Cruzes. A descoberta foi feita por um ciclista que passava pelo local e estranhou o forte odor, além de urubus sobrevoando.
Imagens do local, às quais a GAZETA teve acesso, mostram que a vítima se encontrava amarrada em posição fetal, com a cabeça coberta e as mãos atadas nas costas.
De acordo com fontes ligadas à polícia, o assassinato ocorreu pelo menos cinco dias antes do corpo ser encontrado, fazendo com que o estado avançado de putrefação impossibilitasse a identificação até da cor da pele da vítima. Esse fator impediu inclusive que o IML (Instituto Médico Legal) conseguisse descobrir o nome do assassinado pela digital.
Fontes ligadas à investigação afirmam que, mesmo com a investigação ainda em seu início, os indícios levam a crer que o caso se trate de um justiçamento realizado pelo chamado “Tribunal do Crime”. De acordo com a mesma fonte, a única característica que difere do modus operandi das facções criminosas em casos como este é o fato de o corpo ter sido desovado de maneira tão “descuidada”. O motivo para isso ainda está por ser descoberto.