07/02/2025
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Caio Cunha faz balanço positivo do mandato

Ao comemorar o primeiro aniversário de Mogi das Cruzes como prefeito, Caio Cunha (PODE) convidou a imprensa do Alto Tietê para uma coletiva de imprensa, no dia 30. Na ocasião, Caio falou das ações de seu grupo e respondeu às perguntas dos jornalistas.

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Prefeito de Mogi das Cruzes garante que os resultados já estão aparecendo

Por Lailson Nascimento / Foto: Bruno Arib

Ao comemorar o primeiro aniversário de Mogi das Cruzes como prefeito, Caio Cunha (PODE) convidou a imprensa do Alto Tietê para uma coletiva de imprensa, no dia 30. Na ocasião, Caio falou das ações de seu grupo e respondeu às perguntas dos jornalistas. Ele também frisou que o primeiro ano de mandato tem sido focado nos problemas https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrativos e burocráticos, pois, a partir do começo do próximo ano vai haver muitas entregas. “Também queremos fazer valer muito aquilo que a gente sempre falou: o contato com as pessoas, a participação das pessoas.”

Confira os principais trechos da entrevista:

Gazeta Regional (GR): A cidade, assim como o mundo, continua enfrentando uma fase difícil. Como a sua gestão tem enfrentado a situação?

Caio Cunha: Teve dia que a cidade chegou a ficar com 130% de ocupação de leitos. Foram dias de muita tensão, de preocupação. Ao mesmo tempo, de muita aprendizagem, porque a gente teve que aprender a lidar com o Poder Executivo de uma forma muito ágil. Embora tanto desgaste, estamos bem satisfeitos com o que temos feito até aqui. Tem muita coisa que aconteceu e que a população, em geral, acaba não vendo. Coisas como, por exemplo, os processos https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrativos, que estão cada vez mais ágeis e transparentes. Uma economia de mais de R$ 30 milhões nesses nove meses, e graças a isso que a gente conseguiu fazer diversas coisas importantes.

GR: Municípios de São Paulo poderão adotar o ‘passaporte da vacina’ para frear os casos de Covid-19. Mogi também poderá adotar a regra?

Caio Cunha: É algo muito interessante. Principalmente em algumas atividades de aglomeração. A gente está estudando como isso pode ser feito de uma forma mais suave. Tudo que é obrigatório acaba sendo pesado, ditatorial. A gente quer fazer na base da consciência. Mas na prefeitura a gente já está montando um decreto que todo funcionário público vai precisar estar vacinado. Nós somos 6 mil funcionários e lidamos com pessoas.

GR: Sua gestão teve início em um momento em que assuntos bilionários estão em discussão. Como é lidar com isso em um início de gestão?

Caio Cunha: Eu acho ótimo. Eu acho emocionante. Se ser prefeito fosse só para ter decisão fácil não precisaria de prefeito. As decisões difíceis, principalmente no primeiro ano, é que fazem a gestão amadurecer de uma forma muito rápida. Então, eu enxergo sempre como uma oportunidade de desenvolvimento e de mostrar a nossa identidade.

GR: E como está a questão do pedágio?

Caio Cunha: A questão do pedágio é uma luta contra um gigante, que é o Estado, e o mais assustador é você ter a percepção, logo de cara, que era uma coisa planejada, já com data para acontecer. O mogiano nunca quis isso. E é uma tensão política grande, não é fácil lidar como Estado. Pode sim ter um boicote ou outro, e a gente está preparado. Chegaram a falar para mim que a minha reeleição estava garantida. Eles [Estado] prometeram mandar R$ 300 milhões para fazer obras e ninguém perguntaria do pedágio. Eu não estou preocupado com reeleição, estou preocupado com a cidade. Existe uma expectativa de publicação do novo edital, a gente já tem uma estratégia em relação a isso, mas vamos lutar até o fim para desmobilizar essa questão do pedágio.

GR: E o embate do lixo?

Caio Cunha: Sobre a questão do lixo, eu não escolhi ter esse desgaste. Mas foi necessário. E aí uma coisa que ninguém fala: o aterro sanitário. Pouquíssimo se falou sobre isso, e a grande questão foi essa. Uma PPP [Parceria Público-Privada] que era para ter sido assinada em dezembro do ano passado autorizando a construção de um aterro aqui na nossa cidade, mas que acabou não sendo feito porque o Tribunal de Contas suspendeu. Isso caiu no nosso colo, a gente foi estudar o projeto com mais profundidade, e vendo essa possibilidade a gente começou a negociar com a empresa que fez o projeto para mudar essa proposta, e o que percebemos é que não havia esse interesse. Logo no começo do mandato também procuramos a CS Brasil, que é a empresa que executava o serviço, e ela nos informou que não faria um contrato emergencial. Uma licitação para coleta de lixo não é a mesma coisa que se comprar papel, ela é muito detalhada. O termo de referência de uma licitação que envolve ecopontos, limpeza urbana, roçagem, coleta de lixo, transbordo, destino e tantas outras coisas não acontece da noite para o dia, e obviamente não daria tempo. O próximo passo é lançar uma licitação comum, para contrato de um ano renovável por mais um ano.

GR: Quem iria faturar com o aterro sanitário?

Caio Cunha: O faturamento ficaria para a empresa. E não existia nenhum impedimento para ela atender outros municípios.

GR: Mogi poderá sofrer um racionamento de água?

Caio Cunha: O nosso índice está muito próximo da crise hídrica que a gente viveu há um tempo. O Semae tem se preparado na sua estrutura e na sua gestão. A perda de água do Semae é de 50%. E isso é mais assustador quando a gente fala de preço. A gente paga para a Sabesp, hoje, R$ 48 milhões por ano para a compra de água que abastece de Brás Cubas sentido Jundiapeba. E aí você para pra pensar: dos R$ 48 milhões, a gente joga fora R$ 24 milhões todo ano. Se não chover daqui para o final do ano, em janeiro vamos ficar em uma situação bem complicada.

GR: E a relação com o legislativo, como está?

Caio Cunha: A Câmara de Mogi é uma grande parceira. Ela possui muita independência e é muito ágil. Agora, as coisas mudaram. O jeito de se fazer política, de se relacionar, mudou. Aqueles que esperavam o jeito que era antes não vão encontrar isso conosco. Mas o que a gente faz sempre é abrir um canal de diálogo. A gente não se recusa a responder nada.

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