Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

André do Prado: “O Alto Tietê nunca recebeu tantos recursos”

Receba as novidades direto no seu smartphone!

Entre no nosso grupo do Whatsapp e fique sempre atualizado.

Deputado estadual aponta as conquistas para toda a região

Por Lailson Nascimento / Foto: Bruno Arib

No início da semana, o deputado estadual André do Prado (PL) recebeu a equipe da GAZETA em seu gabinete, na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Na ocasião, além de fazer um resumo dos benefícios que trouxe para o Alto Tietê durante os seus três mandatos parlamentares, o deputado destacou a principal marca de sua trajetória política, que apoia não só a aniversariante Salesópolis, mas os demais municípios pequenos de São Paulo: o mandato municipalista, focado no desenvolvimento. Confira:

GAZETA: Deputado, o senhor está no 3º mandato. O que já foi possível fazer pelo Alto Tietê?

Deputado André do Prado: Eu entro nesse ano muito feliz, porque estou no meu 12º ano de mandato e tenho muita satisfação em estar aqui na Alesp, porque estamos fazendo muitas entregas para muitas cidades. Então, é o ano de colher frutos do trabalho que plantamos durante todos esses anos. E obras estruturantes, obras que sonhamos para a nossa região do Alto Tietê e que começam a se materializar. 

GAZETA: O senhor tem ideia do que já ajudou a liberar para a região, em termos de valores?

André do Prado: Eu comecei a fazer as contas na semana passada e, nesse mandato, vamos chegar a R$ 1 bilhão de investimentos no Alto Tietê. A região nunca recebeu tantos recursos em um só governo.

GAZETA: O que destacar?

André do Prado: São tantas obras, e obras estruturantes. A obras da SP-56 [Estrada de Santa Isabel, entre Arujá e Itaquá], por exemplo, vai ter R$ 400 milhões de investimentos e uma intervenção que vai resolver um gargalo muito grande, porque são 30 mil veículos que transitam diariamente por aquele local. Nós temos a Volta Fria, em Mogi, que está com ordem de serviço e previsão de início de obras daqui a 30 dias, mais ou menos. Em Suzano, temos várias obras, como a Estrada do Pinheirinho, a Estrada de Santa Mônica, e agora estamos na expectativa da alça do Rodoanel. O Governo do Estado deve dar a ordem de serviço da alça em um prazo de 60, 70 dias.

GAZETA: E as cidades menores?

André do Prado: As cidades menores também estão recebendo investimentos. A Estrada do Serrote, que liga Guararema a Salesópolis, será retomada em no máximo 60 dias. A Estrada que liga Guararema a Santa Branca está sendo pavimentada. Em Biritiba Mirim, a Estrada do Sertãozinho, que vai interligar Biritiba à Rodovia Mogi-Bertioga, um sonho da cidade e da região, pois vai levar um desenvolvimento muito grande para a região. Estrada do Rio Acima também em obras, para escoamento de produção entre Biritiba e Mogi das Cruzes. Estrada de Sabaúna, em Mogi, também será totalmente recapeada. Arujá tem obras na Estrada dos Índios. Em Santa Isabel, o recapeamento da Rodovia Arthur Matheus, além da Estrada do Santíssimo, que será pavimentada e vai ajudar a desafogar o trânsito da entrada da cidade.

GAZETA: Salesópolis comemora 184 anos. O que está sendo feito pela cidade?

André do Prado: Quando o Vanderlon assumiu a cidade, há cinco anos, não tinha nem exames laboratoriais, existia uma fila gigante para a população fazer exames básicos. Hoje, resolvemos isso, pois temos vários especialistas na Santa Casa, finalizamos as filas. Ainda temos desafios, mas melhorou muito o atendimento. E esse era um compromisso que nós tínhamos. Também conseguimos a liberação de mais de R$ 10 milhões para infraestrutura, contemplando várias ruas que estavam deterioradas. Na área do turismo, conseguimos recursos para fazer a revitalização da Praça da Matriz, a reforma do Mercadão, ou seja, dois pontos revitalizados, além de outros que estão por vir. Agora, estamos buscando, junto ao DAEE, a liberação da área do Parque do Pinheirinho, de modo que fique uma opção turística para a cidade. Salesópolis depende muito do turismo para crescer, alavancar a geração de empregos, o desenvolvimento da cidade. E Salesópolis depende muito do poder público estadual e federal. Por isso que eu e o Marcio [Alvino, deputado federal] temos mandado recursos para lá.

GAZETA: Quais são os novos projetos?

André do Prado: A gente está trabalhando para conseguir um recurso que estamos buscando junto ao Finisa, de R$ 9 milhões, para levar pavimentação para os bairros que estão recebendo regularização fundiária. Também estamos no processo de retomada das obras da creche do Fartura, que é uma creche para mais de 150 crianças. A gente vê Salesópolis cada dia avançando cada vez mais, com sua história e suas obras.

GAZETA: Porque seu mandato valoriza as cidades pequenas?

André do Prado: Como eu fui prefeito de uma cidade pequena, que é Guararema, eu sei da importância que é você ter o apoio de deputado estadual e deputado federal. Porque, muitas vezes, o prefeito de uma cidade grande não precisa da intermediação de um deputado para as pequenas obras. A própria prefeitura tem acesso às Secretarias Estaduais e aos Ministérios, tem corpo técnico para fazer as intermediações, conseguir os recursos.  Mas o acesso para o prefeito de uma cidade pequena é muito mais difícil, porque não tem corpo técnico, não tem acesso político, então, eu procuro privilegiar principalmente os municípios menores, porque sei da importância do meu trabalho para essas cidades menores. Eu me elegi com as cidades menores, me elegi com a força dos pequenos, então, não posso, jamais, abandonar as cidades que me abraçaram nos momentos em que eu mais precisei. Cidades menores têm meu total apoio e meu empenho.

GAZETA: O senhor costuma dizer que os recursos não caem do céu…

André do Prado: Precisa de intermediação. Eu sou o deputado estadual mais votado na história de Salesópolis. Não é justo que eu, como esperança para a cidade, não corresponda a expectativa. Por isso que trabalho muito, em todas as áreas, onde tem convênio para as cidades. Sempre que tenho informação do governo que vai sair algo para essas cidades menores, eu me antecipo, já mando para os prefeitos irem preparando a parte de documentação, para sair na frente e, quando o governo começa a assinar os convênios, essas cidades já estejam preparadas, porque tem pouco corpo técnico, então elas têm que acelerar para poder cumprir as regras que um convênio exige. Então, a gente faz esse trabalho de intermediação e mantém uma equipe no gabinete que fica responsável só por isso.

GAZETA: Salesópolis vem lutando pelos royalties da água…

André do Prado: Royalties é um assunto que necessita de mais debates, mais estudos. Mas uma coisa que nós lutamos na Alesp e conseguimos, no ano passado, foi a aprovação de uma lei do Governo do Estado, que é o ICMS Verde. Para que os municípios que tenham proteção ambiental, áreas alagadas, reservação de água, eles pudessem ter uma compensação no ICMS do município. Então, a partir do ano que vem, eles vão começar a receber o recurso pela proteção ambiental, reserva de água. Salesópolis está entre esses municípios. Quem vai perder com isso? Os municípios maiores. Para as cidades pequenas, vai ser importante.

GAZETA: Mas há espaço para discussão sobre os royalties da água?

André do Prado: Tem que ter uma acomodação política muito grande. No ICMS Verde, por exemplo, não foi fácil aprovar, porque existe uma pressão dos municípios maiores, que perdem recursos na divisão. E ninguém quer perder. É muito fácil dizer que vamos criar os royalties, mas de onde vão vir, quem vai pagar essa conta? A fonte do recurso para fazer a compensação? Precisa ter uma lei federal para a criação de uma fonte de recursos que possa passar a contemplar esses municípios alagados, municípios produtores de água.

GAZETA: As pessoas dizem que a Sabesp poderia pagar esses royalties …

André do Prado: Na verdade, a Sabesp já faz essa transferência, porque ela paga para o Fehidro pelo volume de água que ela retira. O Fehidro recebe projetos dos municípios, que inclusive podem executar obras com esses recursos. Sem contar que a Sabesp, ao renovar o contrato com Salesópolis, destinou recursos para pavimentar o morrão da Torre, que era um anseio muito grande e uma obra importantíssima para a cidade. A Sabesp retira água, mas paga pelo uso da água, que vai para o Fehidro. Todos os anos o fundo libera recursos para os projetos.

GAZETA: Esse é um ano eleitoral. Renovação por renovação é saudável?

André do Prado: Eu avalio um político que deve continuar ou ser trocado pelo resultado do seu trabalho. Eu sou um político que não faz parte desse grupo preocupado com debates puramente ideológicos, por exemplo. Nós temos que fazer um grande debate no país em relação a saneamento básico, questão de habitação, porque você vê pessoas morrendo, como foi o caso de Petrópolis, isso que precisa ser debatido. Temos que ter obras de infraestrutura nesses locais, para preservar vidas. Ninguém mora na beira de uma encosta, dentro de um rio, um local inadequado, porque quer. É porque falta habitação popular. Temos que gerar esse debate agressivo, gerar recursos para isso, cobrar do poder público, penalizar os prefeitos que deixam invadir áreas de maneira sem estrutura nenhuma, dar condições para esses prefeitos poderem fazer um planejamento habitacional. Na saúde, fortalecer mais o SUS, que demonstrou sua importância na questão da Covid. Os nossos profissionais de saúde serem valorizados, a população ter mais acesso, esse é o grande debate que precisamos fazer. Não é ficar discutindo questão de sexo, de ideologia disso ou daquilo. Não que seja perda de tempo, mas é um debate natural. Não pode ser o debate principal no país, que precisa de pacificação e de debate de necessidades da população. Isso é o mais importante. Quem tiver com vontade de dar resultado, de participar, de entregar para a população, ele pode ter sua oportunidade.

GAZETA: Caso o senhor seja reeleito, o foco continuará sendo esse?

André do Prado: Cada dia mais desafiador, olhando o que as pessoas precisam, tentando destravar a parte jurídica, a parte https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrativa, a parte financeira, e entregar para a população. Eu acredito em entrega, eu acredito no objetivo final. Se você não trabalhar, as coisas não acontecem, porque elas não caem do céu. Esse é o trabalho de um deputado, fazer uma intermediação, além do trabalho na Assembleia, que é fiscalizar, votar os projetos importantes para o Estado, que melhoram a vida de milhares de pessoas.

GAZETA: A filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL foi importante em São Paulo?

André do Prado: Bolsonaro no PL foi o destino do partido, e a filiação veio a fortalecer muito o nosso partido. Hoje nós devemos chegar a mais de 60 deputados federais, depois da janela partidária, portanto, deve ser o maior partido a nível de Brasil. Nas Assembleias Legislativas, não é diferente. Aqui na Alesp, por exemplo, nós devemos ir a 15 deputados estaduais, a partir da janela. Também devemos ser o maior partido da Alesp, em termos de números de deputados. Então, para o partido foi uma grande conquista você ter um presidente da República no PL. Isso fortalece o presente e o futuro do partido.

GAZETA: O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, será candidato a governador de São Paulo pelo PL?

André do Prado: No Estado ainda não temos nada definido. O Ministro Tarcísio tem acenado que deve vir para o PL, mas a gente ainda não tem essa definição. Então, não dá para falarmos com absoluta certeza. O Tarcísio é um dos ministros mais bem avaliados no governo Bolsonaro. É um quadro que se destaca dentro do Governo Federal pelas obras que vem desenvolvendo. É um candidato a ser respeitado não só em São Paulo, mas em qualquer outro lugar do Brasil.

Compartilhe com Todos!
Facebook
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Reportagens - 329
Fique Informado!

Siga a Gazeta

Leia Também

Publicidade