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A Casa Grande

O Leviatã conhecido como Estado tem se tornado cada vez mais opressivo na vida das empresas e principalmente da população infausta
Foto: Divulgação

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O Leviatã conhecido como Estado tem se tornado cada vez mais opressivo na vida das empresas e principalmente da população infausta.

Muitas vozes repetem o clichê: “quem arcará com esse aumento no imposto será a empresa, não o consumidor”.

Concordo, a empresa pagará e repassará esse custo adicional ao cliente final, pois a empresa é apenas um intermediário que conecta a demanda ao demandante.

Outra frase comum, essa é incrível: “pobres não consomem tal produto”.

Esse pensamento nos mostra que existe um setor no Brasil que enxerga os faltos como um grupo a ser mantido como esta, isto é, pobre.

Nessa linha de raciocínio, o ideal é que os desprovidos fiquem como estão, e que, enquanto vivos, eles servem como animais de estimação de um grupo político que anseia manter-se no poder. Restando à população depauperada apenas a ração diária.

Vivemos em uma espécie de sistema de castas e é necessário nos libertarmos desses grilhões que nos mantêm na condição de subalternos e nunca aceitar essas limitações como uma verdade. Ao governo, cabe apenas criar oportunidades para diminuir a assimetria social.

No entanto, se o próprio governo acredita que os destituídos devem continuar no subsolo, o que podemos fazer? Não sei! Não obstante, a situação é extremamente grave.

Porém, penso que se aumentarmos cada vez mais os impostos e punirmos aqueles que possuem melhores condições financeiras por algum motivo, jamais conseguiremos suprimir a desigualdade.

Para erradicar a pobreza, é essencial promover oportunidades de ascensão, as quais surgem quando há acesso a diversos bens e serviços.

Inicialmente, minha mensagem pode parecer confusa, mas reflita: se houver uma taxação sobre os indivíduos extremamente ricos, é provável que eles encontrem meios legais para evitar o pagamento dessa taxa.

Já os desafortunados, serão convocados a participarem do pagamento do que o César acreditava ser arrecadado.

Um exemplo disso é o Imposto de Renda, que nos anos 90 taxava rendimentos acima de oito salários mínimos, atualmente ele já incide sobre aqueles que ganham mais de dois salários mínimos.

Parece-me improvável que alguém que receba uma renda mensal de R$ 3 mil esteja desfrutando de uma condição financeiramente favorável.

A ideia principal é perpetuar a desigualdade social e jamais permitir que os indivíduos menos privilegiados alcancem o sucesso na vida.

Parece-me que se torna cada vez mais desafiador a libertação da Casa Grande.

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Economista formado na PUC/SP

Reportagens - 34
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