SHPP de Mogi resolve caso misterioso de idosa assassinada em Itaquá

Com menos de um mês de investigação, policiais chegaram ao assassino; mulher de 72 anos foi brutalmente espancada dentro de sua casa
Caso foi classificado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte
Caso foi classificado como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte – Foto: Reprodução

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O SHPP (Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Mogi das Cruzes concluiu a investigação sobre o caso de Zulmira Domingas, assassinada por espancamento dentro de sua casa, em Itaquaquecetuba. A morte da idosa de 72 anos gerou, além de comoção, um certo mistério pelas circunstâncias em que ocorreu.

No dia do acontecido, 26 de outubro, levantou-se a suspeita sobre um dos vizinhos da vítima, com quem ela tinha uma rixa recente. Menos de um mês depois, porém, a Polícia Civil chegou à conclusão de ter se tratado de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.

De acordo com a investigação, o crime foi cometido por Daniel Vitor de Oliveira, de 19 anos, preso esta semana em sua casa, onde foi encontrado também o celular da vítima. O homem possui antecedentes criminais por roubo, tendo predileção por telefones celulares.

Além do aparelho, foram levados da casa de Zulmira um micro-ondas, duas televisões, uma Makita, ferramentas e outros objetos.

O delegado responsável pelo SHPP, assim como pela investigação, Rubens José Angelo, destacou o grau de violência empregado por Daniel no ato. “O crime em tela foi praticado contra a vítima com requintes de crueldade, malvadez, demonstrando a frieza e desumanidade de seus algozes, que espancaram Zulmira causando inclusive fratura de crânio”, diz um trecho do relatório assinado por ele, ao qual a GAZETA teve acesso.

Dr. Rubens José Angelo, delegado do SHPP de Mogi das Cruzes / Foto: Bruno Arib

De acordo com o que foi encontrado na cena, acredita-se que Daniel deve ter entrado na casa de Zulmira para efetuar o roubo, mas foi confrontado por ela, com quem entrou em luta corporal de modo que acabou por matá-la de forma brutal.

Nas redes sociais, Daniel, que utiliza o codinome de Raul Pyloto, costumava fazer postagens de fotos empunhando armas de fogo e montado em motos de alta potência. Dias depois do assassinato, porém, ele postou uma foto segurando uma bíblia.

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