A GCM (Guarda Civil Municipal) de Poá, por meio da Patrulha Maria da Penha, iniciou o projeto “Maria vai à Escola”, com rodas de conversas sobre a Lei Maria da Penha para os alunos das redes municipal e estadual de ensino. O objetivo da ação é conscientizar a comunidade escolar sobre a prevenção da violência doméstica, a importância da denúncia e como agir ao sofrer algum tipo de agressão e se tornar vítima.
O projeto, que iniciou nesta semana nas Escolas Estaduais Margarida de Camillis, na Vila Varela, e Benedita Garcia da Cruz, em Calmon Viana, percorrerá todas as unidades escolares do município. Entre os assuntos debatidos nos encontros estão o trabalho desenvolvido pela Patrulha Maria da Penha no município, o que é a violência doméstica, seus ciclos e os tipos de violência, sendo elas física, patrimonial, moral, psicológica e sexual.
Durante as conversas, ainda é destacado os direitos da mulher durante e após o registro de ocorrência e as principais medidas protetivas. No final, ainda há espaço para as dúvidas e opiniões dos estudantes. “Segurança pública é um assunto sério e fortalecemos a prevenção levando informação. Além disso, em caso de violência contra mulher, enfatizamos a necessidade da efetivação de registros de boletim de ocorrência nos órgãos competentes, onde quer que ela ocorra”, explicou o vice-prefeito e secretário de Segurança de Poá, Delegado Eliardo.
A coordenadora da Patrulha Maria da Penha de Poá, Kelly Aparecida Pedro, destacou que grande parte desses tipos de violência acontecem no âmbito familiar e rodas de conversa são de extrema importância para crianças e adolescentes terem informações e saberem identificar quando estão sendo vítimas. “É muito importante conscientizar adolescentes e jovens sobre a importância do respeito aos direitos humanos, levar informação sobre esse tema e assim prevenir e evitar as práticas de violência”, acrescentou.
Para o prefeito Saulo Souza (PP), o programa é mais uma ação adotada pelo município que visa reforçar o bem-estar e a segurança da população feminina de Poá. “Nosso compromisso é cuidar e garantir os direitos das mulheres poaenses e para isso vamos atuar em diferentes frentes, inclusive nas escolas, dialogando com os estudantes e levando conhecimento sobre as formas violência e como denunciá-las”, finalizou.
