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Operação policial contra o PCC prende 13 pessoas e bloqueia mais de R$8 bilhões

Investigação identifica tentativa de infiltração política da facção criminosa em Mogi
A relação do grupo criminoso com a política chamou a atenção dos policiais / Foto: Cecilia Siqueira

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Treze pessoas foram presas e mais de R$8 bilhões foram bloqueados pela Justiça, na Operação Decurio, realizada pela Polícia Civil contra a facção criminosa PCC, na última terça-feira (06). A ação foi conduzida pela Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Mogi das Cruzes. Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de prisão temporária e 60 de busca e apreensão em 15 cidades do estado de São Paulo, incluindo Mogi, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. 

Durante a ação, os policiais cumpriram mandados na Grande São Paulo, na capital paulista, na Baixada Santista, região de Campinas e no Vale do Paraíba. Foram apreendidas também três armas de fogo, 20 celulares, sete veículos, dinheiro e diversos relógios de luxo. 

De acordo com o delegado Fabricio Intelizano, responsável pela investigação, essa operação é um desdobramento de uma ação anterior. Ele conta que, há um ano e meio, foi efetuada a prisão de uma mulher, em Itaquá, responsável pela posse de cerca de 30 quilos de drogas. A partir disso, foram identificadas diversas pessoas envolvidas com PCC. 

Entre elas, está um dos principais alvos da operação, descrito pelo delegado como um ‘lobista’, que mantém uma fintech em Mogi. Durante a investigação, foram analisadas as movimentações financeiras dos últimos cinco anos e a maior parte delas, cerca de R$600 milhões, partiram dessa empresa. 

“Ele tem contatos na política e, com o dinheiro que ele obtém nas atividades, muitas delas ilícitas, acabava circulando no meio da política e financiando campanhas. Nós percebemos também que boa parte desse dinheiro que era movimentado nessa empresa era oriundo dos crimes que são praticados pelo PCC. Principalmente o tráfico de drogas, que originou a investigação”, explicou o delegado. 

A relação do grupo criminoso com a política chamou a atenção dos policiais. Segundo Fabricio, foi identificado um verdadeiro projeto de tentativa de tomada de poder por parte do PCC, onde candidatos às eleições municipais estão sendo financiados pela facção. Em entrevista à GAZETA ele afirmou que um deles é de Mogi das Cruzes, porém, o nome não pode ser revelado para não atrapalhar o processo eleitoral. Mas caso sejam eleitos, os investigados não poderão assumir os cargos. 

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