Uma nova política de regularização para núcleos habitacionais estabelecidos em áreas invadidas da CDHU pode beneficiar cerca de mil famílias de Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. Aproximadamente 900 outras famílias que vivem nas mesmas regiões não poderão ser beneficiadas porque ocupam áreas de risco alto (R3) ou muito alto (R4).
Nesta semana, o governo paulista lançou um edital de chamamento público com as novas diretrizes para todo o estado de São Paulo. No Alto Tietê, as famílias que podem ser beneficiadas vivem em duas áreas em Ferraz e duas em Itaquá. Os quatro terrenos somam 132 mil m² de área e começaram a ser ocupados antes de 2001.
A maior área, com 103 mil m², fica no Jardim Soeiro, em Ferraz, onde vivem 1606 famílias. De acordo com a CDHU, 894 delas vivem em áreas de risco alto ou muito alto, que não podem ser regularizadas. A segunda área na cidade fica no Parque São Francisco, onde foram encontradas 157 famílias em uma área ocupada de 19 mil m². Ali, 72 famílias estão em área de risco.
Em Itaquá, uma das áreas fica no Jardim Americano, tem 9 mil m² e abriga 100 famílias, com 48 em área de risco. A outra fica na Estância Fraternidade. São 4 mil metros quadrados de área invadida por 43 famílias, nenhuma em R3 ou R4.