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No município desde 1948, Enro é uma das empresas mais antigas de Itaquá

Com vários produtos no portfólio, indústria química se prepara para iniciar exportações
A empresa Enro gera mais de 30 empregos diretos em Itaquaquecetuba - Foto: Cecília Siqueira

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Neste aniversário de 464 anos de fundação de Itaquaquecetuba, um dos destaques fica para a indústria, uma vez que o maior parque industrial do Alto Tietê e a maior quantidade de trabalhadores atuando no setor com carteira assinada (22,1 mil) estão na cidade. Instalada no município desde 1948, a Enro e grupo é uma das empresas mais antigas em funcionamento em Itaquá e, sob a direção dos irmãos Fabi e Bruno, atua no segmento químico, com foco no desenvolvimento de produtos de látex.

Você pode até não saber, mas as borrachas utilizadas nos kits escolares distribuídos pelas marcas Jandaia e Mercury, por exemplo, são produzidas pela empresa itaquaquecetubense. O portfólio de produtos da Enro, entretanto, vai muito além disso, passando também pela produção da matéria prima utilizada na fabricação de bexigas, bolas de futebol, preservativos, luvas, produtos eróticos, peças automotivas e até agrotóxico. Aliás, a indústria química de Itaquá é a única do Brasil que tem licença do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) para produzir e comercializar o referido produto, como explica Fabi.

Na imagem, o colaborador da Enro prepara a placa que vai ser dividida em borrachas escolares – Foto: Cecília Siqueira

“O nosso agrotóxico vem do látex. Ele controla pragas de milho, soja, algodão, amendoim, alho e cebola. O diferencial do nosso produto é não permitir que a praga chegue à plantação, além de hidratar as sementes. Então, o produtor não tem a preocupação de matar o pulgão, de matar a peste quando ela chegar. É um produto realmente inovador no mercado”, ressalta a empresária, explicando que a licença do Ministério da Agricultura foi concedida em 2008.

“De lá para cá, fornecemos para grandes produtores de amendoim de cidades do interior de São Paulo, como Jaboticabal, Herculândia, Tupã, entre outras. Produtores de soja do Mato Grosso também utilizam, assim como agricultores do setor de algodão de Santa Catarina. Agora, estamos viabilizando a exportação do produto, sendo que já temos propostas da Guatemala e da Índia. Sem contar que uma empresa multinacional do nosso setor já nos procurou para comprar o nosso direito exclusivo de produção e comercialização, mas recusamos a proposta”, confidencia Fabi.

 

Pilar familiar

Formada em Direito, a sócia-proprietária recebeu a reportagem da GAZETA na última quinta-feira (5), véspera de aniversário de Itaquaquecetuba. Na ocasião, ela fez questão de mostrar a linha de produção da empresa, que ocupa uma área de 75 mil metros quadrados na Vila Maria Augusta desde 1948. Por meio de seu pai, Ademar Batista Vilas Boas, a Enro começou a atuar no mercado produzindo sal e gelo, mas o látex se tornou carro-chefe poucos anos depois.

Atualmente, a indústria do setor químico gera 37 empregos, sendo que a maioria dos colaboradores é de moradores de Itaquaquecetuba. Segundo Fabi, a relação da diretoria com os funcionários é semelhante à uma família, uma vez que seu pai, Ademar, sempre atuou dessa forma.

A empresária Fabi – Foto: Cecília Siqueira

“Nosso próximo desafio é chegar a 100 funcionários e manter a produção 24 horas por dia. Mas sempre com a mesma essência que marcou a nossa trajetória, que é o profundo respeito pelos nossos colaboradores. Nós contamos com eles, mas eles sabem que também podem contar conosco”, finaliza Fabi.

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