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No aniversário de Mogi, Caio Cunha faz balanço de governo e defende reeleição

Em entrevista ao ‘Política se Discute’, produzido pela GAZETA, prefeito fala sobre a sua gestão e explica motivos de nova candidatura
Entrevista na íntegra está disponível no canalç da GAZETA no Youtube
Entrevista na íntegra está disponível no canalç da GAZETA no Youtube - Foto: Divulgação

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Mogi das Cruzes comemora 464 anos de fundação no próximo domingo (1/9). Por conta da data festiva, a GAZETA recebeu o prefeito Caio Cunha (PODE) no Política Se Discute (programa transmitido semanalmente pelas plataformas digitais do jornal). Na ocasião, o chefe do Executivo falou sobre o momento da cidade e sobre a sua candidatura à reeleição. Confira os principais trechos:

GAZETA: Que momento Mogi das Cruzes vive?

Caio Cunha: Hoje, Mogi respira. Hoje, Mogi tem poder de investimento. Quando assumi a prefeitura, me assustei com uma carga de compromissos financeiros de 28 empréstimos e muita conta para pagar. Era por isso, por exemplo, que a cidade tinha tanto buraco. Porque não tinha poder para fazer investimentos. Então, se antes a cidade tinha essa dificuldade, ainda mais em pleno momento de pandemia, hoje Mogi respira, tem poder de investimento. Nossa administração colocou a economia da cidade nos eixos.

Terminamos as sete obras inacabadas pela gestão anterior, entregamos as nossas, como o Vagalume, a Escola Clínica TEA, a Escola Viva Jundiapeba, o maior programa de recape, que é o Nova Mogi, a clínica veterinária Caramelo e tantas outras coisas.

Conseguimos reorganizar a economia da cidade sem aumentar impostos. Faz quatro anos que Mogi das Cruzes não tem aumento de imposto. E como é que conseguimos isso? Aumentar a renda municipal sem aumentar impostos? Atraindo empresas. São quase 7 mil novas empresas que chegaram aqui em Mogi das Cruzes, gerando quase 20 mil empregos.

Então, hoje, Mogi está equilibrada, com o planejamento para os próximos 40 anos, e ela já está na rota do desenvolvimento.

GAZETA: Como o senhor avalia a sua gestão?

Caio Cunha: Bom, é o que eu disse logo no começo, eu avalio muito positiva. As pessoas têm o costume de avaliar uma gestão ou outra por aquilo que elas veem. Geralmente as pessoas sabem o que elas querem, mas não sabem o que elas precisam. Então, elas têm a necessidade de ver.

Nós optamos por correr um risco, porque tivemos decisões de prefeito, e não de candidato. Candidato eu sou agora, mas durante os três anos e sete meses antes da campanha, eu era só prefeito. Hoje eu sou prefeito e sou candidato.

Então, assim, na lógica convencional, a maioria dos investimentos são feitos na área central. E por que isso? Porque, eleitoralmente, é muito mais interessante, porque qualquer pessoa que mora em um bairro ou outro passa pelo centro da cidade. Nós invertemos essa lógica. Por quê? Os bairros e principalmente as periferias são onde as pessoas moram, e essas regiões acumularam problemas. Então, começamos o processo de investimento das periferias para o centro da cidade.

E por que eu falei que isso é um risco? Porque quando eu faço uma obra lá no Piatã, recuperando uma cratera, um morro que desabou há mais de dez anos e nunca tinha sido feito nada, no meio de duas escolas, eu invisto R$ 3 milhões lá … O resto da cidade não fica sabendo. Quando eu invisto R$ 11 milhões para desassorear quatro quilômetros e meio do Rio Jundiaí, para acabar com as enchentes na região do Oropó, da Chácara dos Baianos e do Nova Jundiapeba, o resto da cidade não fica sabendo.

Quando eu termino o esgotamento sanitário do Parque das Varinhas, o resto da cidade não fica sabendo. Por quê? Porque não é no centro da cidade. Mas são obras que são necessárias. Então, invertemos essa lógica por pensar nas pessoas. As pessoas moram nos bairros.

GAZETA: Portanto, o destaque fica para a administração descentralizada?

Caio Cunha: Mais do que isso. Nós respeitamos o ciclo econômico da cidade. Mogi, nos últimos 12 anos, fez 28 empréstimos. Hoje, por ano, nossa cidade paga R$ 100 milhões de amortização de empréstimo e de juros. O que representa R$ 100 milhões de reais? A construção de quase três hospitais municipais, 20 UPAs, 25 creches, e por aí vai.

Na gestão Bertaioli foram feitos 18 empréstimos para construção. Isso é muito bom. Porém, não prepararam a cidade e assumiram um compromisso para pagar esses empréstimos. E eu não vou passar pano para o Marcus Melo agora. O Marcus Melo aumentou o IPTU em 2017 e 2018 porque a cidade estava quebrada.

Quando eu inauguro uma UPA, a construção custou R$ 4 milhões. Mas para mantê-la funcionando, eu gasto quase R$ 2 milhões por mês. Então, o Marcus Melo pegou a cidade com custo alto, sem a preparação do pagamento disso. E ele seguiu a mesma receita. Se o Bertaioli fez 18 empréstimos, o Melo fez dez.

GAZETA:  Como está o projeto “Mogi 500 anos”, que a sua administração criou?

Caio Cunha: Nós temos um programa, chamamos de Mogi 500 anos, que é o planejamento para os próximos 40 anos de cidade. Vamos enviar esse projeto para a Câmara Municipal, em forma de Projeto de Lei, nas próximas semanas. A Câmara aprovando, os próximos prefeitos, todos eles, por força de lei, vão ter que trabalhar para o cumprimento dessas metas de cidade.

Esse programa atinge todos os temas e foi construído junto com a população, junto com a iniciativa privada e junto com especialistas. Fizemos um diagnóstico de cidade e, em cima disso, colocamos um plano de metas. Então, para os próximos quatro anos, depois para os oito, para os 12, e por aí vai, até chegar aos 500 anos da nossa gloriosa Mogi das Cruzes.

GAZETA: O senhor é candidato à reeleição. Por que acredita que merece um segundo mandato como prefeito de Mogi?

Caio Cunha: Bom, trabalhamos intensamente nesses últimos três anos e oito meses. E continuamos fazendo isso. Nós recuperamos a economia da cidade e fizemos obras que, de fato, impulsionam o ambiente de negócios, mas, principalmente, a dignidade humana.

Investimos muito mais nos bairros do que no centro, porque são nos bairros que as pessoas moram. Temos trabalhado junto com as pessoas, porque a gente acredita que a cidade só é cidade por conta das pessoas.

Nós temos cinco candidaturas, dois candidatos menores e eu respeito a todos, mas dentre os mais destacados nós temos de um lado uma figura que representa a esquerda, o PT, que vem com diversos casos ao longo dos últimos anos de escândalo de corrupção.

Do outro lado nós temos uma figura que representa diversas pessoas aqui da nossa cidade que passaram pelo poder público e entregaram a cidade com o orçamento todo comprometido, como disse no começo.

Dessa vez, a mudança é continuar mudando. A gente acredita que o processo iniciado em 2021 precisa ter continuidade para ser consolidado e para fazer com que Mogi não volte para trás.

Confira entrevista na íntegra:

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