17/03/2025
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Neste período chuvoso, Semae já limpou 33 quilômetros de redes de esgoto

Trabalho também integra mutirões de zeladoria, limpeza, manutenção e ações de saúde realizados pela Prefeitura neste período de chuvas intensas
Trabalhos preventivos e de manutenção são mais necessários nesta época do ano I Foto: Semae

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No período de 21 de dezembro de 2024 a 3 de fevereiro de 2025, o Semae (Serviço Municipal de Águas e Esgotos) realizou 336 operações de limpeza com hidrojateamento  (jateamento com água sob pressão), de forma preventiva ou para manutenção, totalizando 33,6 quilômetros de tubulações. Além do trabalho de rotina da autarquia, o serviço também integra os mutirões de zeladoria, limpeza, manutenção e ações de saúde realizado pela Prefeitura de Mogi das Cruzes neste período de chuvas intensas.

Os caminhões com hidrojato do Semae são o equipamento mais eficiente para a limpeza dos sistemas de esgotamento sanitário. Os trabalhos preventivo e de manutenção são mais necessários nesta época do ano, principalmente pelas ligações irregulares de água de chuva na rede de esgoto.

A autarquia reforça as orientações para a correta e necessária separação dos sistemas de drenagem de águas pluviais e de esgotamento nas residências. Nesta época, os casos de vazamento de esgoto aumentam em aproximadamente 20%, em média.

As tubulações não podem “se misturar”. O grande volume de chuva nos meses de janeiro a março provoca sobrecarga na rede de esgoto (que não é projetada para receber água pluvial) e, consequentemente, extravasamentos nas ruas.

Essas tubulações que partem das calhas e dos ralos do quintal, nos imóveis, não podem ser ligadas no esgoto. O correto é que conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.

O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema de esgoto devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações.

Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, superando a capacidade de vazão do sistema de esgoto e voltando para dentro das residências, causando transtornos aos moradores.

Uso da rede

Um problema também muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, preservativos, fraldas, lenços umedecidos, pedaços de pano e excesso de papel higiênico, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.

O resultado também são entupimentos, vazamentos, retorno de esgoto para dentro dos imóveis, erosões e mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.

O mau uso da rede também afeta e demanda reparos nas estações elevatórias e cestos de gradeamento (estruturas que bloqueiam a passagem do material sólido nas unidades de bombeamento e de tratamento).

Mutirões de zeladoria

O objetivo dos mutirões organizados pela Prefeitura é entrar com agilidade nos pontos que mais carecem de zeladoria, atacando os principais problemas identificados e demandados pelas comunidades, deixando a cidade em boas condições, além de mais bem preparada para as chuvas de verão.

Por isso, de forma associada a esses mutirões, estão sendo feitos trabalhos de desassoreamento nos principais rios e córregos da cidade. O objetivo é aumentar a vazão dos cursos d´água, dando melhor escoamento às águas pluviais e, por consequência, diminuindo os riscos de alagamentos.

Já receberam os serviços o Córrego dos Canudos, Córrego dos Corvos, Rio Jundiaí e Ribeirão Ipiranga. Atualmente, os trabalhos estão em andamento no Córrego Oropó.

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