15/03/2025
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“Mogi vai deixar de ser a cidade do caqui para ser a do robô”, destaca Rafael Mattos

Pioneira na robótica mogiana, RSM tem elevado o nome da cidade a nível internacional com competições

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Um fato pouco comentado sobre Mogi das Cruzes é que a cidade tem sido considerada um ponto promissor de desenvolvimento tecnológico, tendo se tornado, nos últimos anos, uma referência internacional no âmbito da robótica. É impossível falar deste fenômeno sem citar a atuação da RSM Robótica, uma empresa fundada em 2019 com o foco de desenvolver e realizar competições de robôs.

A história teve início em 2018, quando o Engenheiro da Computação e Engenheiro Eletricista Rafael Mattos fez seu primeiro robô, com o qual participou do Winter Challenge, uma das maiores competições da América Latina na área. Foi então que, “apaixonado” pela experiência, como ele mesmo conta, entrou em contato com o desenvolvedor Fabiano Spada para fundar a empresa.

Em 2019 foi realizada a primeira competição da RSM, reunindo 200 competidores, o que já foi considerado um sucesso. O ápice, no entanto, ocorreu em 2020, quando, impossibilitados os campeonatos presenciais por conta da pandemia, Spada e Mattos ganharam projeção internacional por terem desenvolvido um aplicativo que permite a competidores de qualquer lugar do mundo participarem remotamente. O resultado foi a participação de cerca de 2 mil pessoas de 31 países.

A equipe, que hoje conta com 10 pessoas, é especialista nas categorias Mini Sumô, onde os robôs são colocados em um pequeno tatame e ganha o que conseguir empurrar o outro para fora, e Seguidor de Linha, uma espécie de corrida onde os robôs devem completar um trajeto sem a interferência humana e ganha o que completá-lo em menos tempo.

Na edição de 2022, o retorno presencial do evento trouxe a terras mogianas cerca de 550 participantes de cinco países. O sucesso chamou a atenção inclusive da classe política, culminando na cidade ser a primeira do Brasil a reconhecer a robótica como prática esportiva.

Se engana, porém, quem acha que a atividade promovida pela RSM se limita ao entretenimento. Segundo Spada, o desenvolvimento tecnológico das competições está diretamente ligado ao mercado de trabalho contemporâneo e precisa ser levado a sério.

“As pessoas acham que a gente brinca de robô, mas muitas tecnologias que a gente usa, como a georreferencia do Seguidor de Linha ou o detector de presença de um robô de combate, por exemplo, podem ser e serão aplicadas na indústria. Não é só uma brincadeira”, disparou.

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