Organização Social distribuiu 200 kits às pessoas que passaram pelo ponto de apoio
Por Lailson Nascimento / Foto: Bruno Arib
Balanço divulgado pela CCR Nova Dutra – concessionária que https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistra a rodovia Presidente Dutra – indica que mais de 30,2 mil pessoas passaram caminhando ou de bicicleta pelos acostamentos da via entre 1º e 11 de outubro deste ano. Com direção ao Santuário de Aparecida, muitos pararam no Km 199, onde uma equipe voluntária do Hospital Municipal Dalila Ferreira Barbosa, de Arujá, montou um ponto de apoio aos romeiros, no sábado (9).
No universo de 30 mil pessoas, a família Carvalho foi uma das que recebeu apoio no posto montado pelo ITDM (Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento da Medicina), organização social gestora do hospital de Arujá. Integrada pelo avô, filho e neto, a família estava unida para agradecer as bênçãos da Padroeira do Brasil, Aparecida.
“Essa é a primeira vez que nós estamos fazendo esse percurso a pé. Estava para vir no ano passado, mas precisei adiar, por conta da pandemia. Vim com o meu pai e com o meu filho, e estou pagando uma promessa referente a um pedido que foi atendido”, explicou o biomédico Rafael Carvalho, 31 anos.
No local, ele recebeu um kit com água, protetor solar, álcool em gel e barra de cereal, além de frutas como melancia, banana e maçã. Segundo a diretora do hospital, Ivanize Santos de Sousa, 20 funcionários do ITDM atuaram voluntariamente e distribuíram 200 kits aos romeiros que passaram pelo ponto de apoio.
Já o gerente operacional da unidade, Edvaldo Freitas, acrescentou que essa é uma forma de a organização social fazer valer a visão humanista da entidade.
“A ITDM trabalha muito com a imunização. Está sendo uma experiência muito nova, bacana, e acredito que será por todos os anos. Esse momento pandêmico mexeu muito com o nosso emocional, então é um momento para a gente agradecer e fazer um pouco pelo próximo.”
Quem também fez um pouco pelo próximo foi o motorista João Leite da Silva, 49, que não pode ir até Aparecida, mas doou engradados de água para o ponto de apoio. “Você morar em um país em que já morreram 600 mil pessoas, você ter pegado Covid-19 duas vezes e estar aqui, vivo, graças a Deus, isso não tem preço. É uma forma de agradecer.”