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27/03/2025
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‘Eu não posso nem ver as fotos dela’, diz mãe de Mogi que não vê filha há 8 meses

Mesmo com provas, justiça não devolve menina de 2 anos para a família

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Depois dos meses de espera para o nascimento de um filho, espera-se que esta seja a última vez que uma mãe precisará passar pela angustia de um longo período longe de sua cria, como está passando a dona de casa Verônica Pedro de Lima, que tem sua angustia potencializada por um processo judicial, no mínimo, nebuloso.

Moradora de Mogi das Cruzes, Verônica, assim como seu marido, o pedreiro Eudes da Silva, é natural do Rio Grande do Norte. Em 2021, quando Verônica aceitou vir morar com o novo marido, que já vivia em São Paulo, trouxe sua filha Ana Luiza, à época recém-nascida, que Eudes adotou como sua.

A família vivia tranquilamente até que, em setembro de 2022, Ana Luiza, então com um ano e oito meses, começou a demonstrar incômodos nas partes íntimas, com vermelhidão e coceiras, o que fez com que sua mãe procurasse ajuda médica na UPA do Jardim Rodeio. Na unidade, a equipe suspeitou da possibilidade de abuso sexual, acionando o Conselho Tutelar e a Polícia.

Veronica conta que, ao chegar na delegacia, a conselheira tutelar teria lhe dito para ficar tranquila que “ninguém tiraria sua filha”. Enquanto a mãe prestava depoimento, no entanto, a criança foi levada e até hoje não teve contato com a família. A última notícia que tiveram é de que Ana Luiza estaria na instituição Família Acolhedora, que não respondeu quando procurada pela reportagem.

De acordo com a advogada Andrea de Jesus do Nascimento, o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê a medida, mas, em razão do bem-estar da criança, ela é colocada em último plano e, quando, feita, deve ser de forma gradual e assegurando o direito da mãe de visitar.

Eudes foi apontado como um dos suspeitos, assim como um vizinho e amigo da família, mas Veronica nega veementemente que tenha ocorrido o abuso, seja por ele ou qualquer outra pessoa. Ela conta que, por ser dona de casa e não ser paulista, não trabalha e não tem o costume de sair de casa, tampouco de deixar a criança a sós com terceiros.

Depois de realizados dois exames de corpo de delito, aos quais a GAZETA teve acesso, a tese da mãe encontrou provas documentais, já que ambos descartam a possibilidade de “conjunção carnal ou outro ato libidinoso”. A falta de provas fez com que não fosse nem instaurado o inquérito na Delegacia da Mulher de Mogi das Cruzes.

Nesta sexta-feira (12), porém, completaram oito meses desde o último contato. Verônica não pôde abraçar sua filha em seu aniversário de dois anos ou no natal. Neste Dia das Mães, restam apenas a sede de justiça, lágrimas e dolorosas fotografias.

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Respostas de 6

  1. Lamentável, como pôde um órgão ( REDE ) que tem como dever proteger a criança e, estabelecer seus laços familiares, destruir uma família disseminando mentira apoiada pelos seus próprios integrantes, que mesmo sem provas prosseguem com um feito dessa magnitude.

  2. desde de tudo começou ñ vejo a hora da justiça ser feita de te entregar sua filha . sou mãe e Ninguém queira está na sua pele . se deus quizer vai dá tudo certo .

  3. O mais triste é , depois dos laudos médicos serem concluídos porque não foi provado nada , pois nada aconteceu com a filha da minha prima irmã , não houve abuso nem maus tratos com a criança , ainda assim , a justiça se recusa a devolver a criança pra mae , que justiça é essa ? Sou ex esposa do marido de verônica Pedro de Lima , mãe da criança , o Eudes , jamais faria algo desse tipo ou qualquer outra coisa com essa criança ! Tenho uma filha com ele , hoje com 25 anos , ele sempre tratou sua filha com amor e respeito !

  4. Eu conheço o Eudes a muitos anos acho que ele mesmo jamais faria isso. As vezes foi só falta de higiene ou alguma inflamação de algum lugar que ela sentou

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