16/03/2025
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‘Está pior que o SUS’: usuários criticam serviços da Plena Saúde no Alto Tietê

Operadora de saúde deixa a desejar, com serviços ineficazes, falhas tecnológicas e demoras, dizem conveniados
Unidade do hospital Dr. Previna, da Plena Saúde, na cidade de Arujá
Unidade do hospital Dr. Previna, da Plena Saúde, na cidade de Arujá - Foto: Cecília Siqueira

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A Plena Saúde, empresa que oferece planos de saúde particulares, para empresas e até para importantes prefeituras, tem sofrido duras críticas de seus conveniados, e por diversos motivos. Foi o que constatou a reportagem quando foi à porta da unidade de Arujá do hospital Previna, da empresa, e conversou com aqueles que o utilizam.

Depois de receber uma série de relatos negativos sobre os serviços prestados pela Plena, a GAZETA inicia uma série de matérias ouvindo pacientes de diversas unidades do grupo comandado pelo dr. José Luiz Ranieri e seu filho, Roberto Ranieri.

O principal ponto de críticas, unânime entre os entrevistados, foi o atendimento remoto, seja pelo aplicativo ou via telefone, feito por robôs. Ao invés de tornar a experiência mais moderna e eficiente, têm causado mais transtornos. “O que era para facilitar, está dificultando mais ainda”, disse a trabalhadora do lar Claudia Pedreira Silva de Oliveira, 47.

De acordo com ela, fazer um agendamento de consulta ou exame sempre acaba por se tornar uma “dor de cabeça” a mais: “O nome do meu filho, toda vez que você entra no aplicativo ou pelo computador para agendar, não aparece no sistema, aí eu tenho que ir na Plena pessoalmente para marcar de qualquer jeito. Não adianta de nada.”

Dentre os serviços oferecidos pela operadora, está uma série de especialidades. Para o motorista José Cabral, 60, além das ineficácias tecnológicas, a longa locomoção necessária para ir a um médico tem sido um estorvo. Morador de Guarulhos, ele conta ter de ir a Arujá ou Mogi das Cruzes para, quando consegue, consultar-se com um especialista.

“Teria que ser mais próximo. Isso quando não tem que ir para a Zona Sul, ou para a Lapa, aí fica dificultoso. A gente vai quando é lugar um pouco mais perto assim, mas tem vezes que é em Parelheiros, Parada de Taipas. É muito difícil, mesmo com um transporte de veículo, tem trânsito, e se você não chega na hora, esquece, vai ser remarcado de novo, igual INSS”, desabafou.

A costureira Adriana Celeste Cabral, 52, compartilha da mesma impressão de que paga por um serviço próximo ao oferecido gratuitamente. Esperando desde novembro uma vaga para marcar um retorno ao ginecologista, ela expõe de forma direta sua indignação: “É particular e está pior que o SUS. A gente passa no médico por uma urgência, o médico passa os exames, já é demorado para marcar os exames, você faz, e quando você vai retornar não tem vaga, diz que está lotado, e vai para o outro mês, aí o outro mês… Se a gente está fazendo um exame, é porque está precisando, tem que ver logo. Vão esperar estar morrendo para conseguir uma vaga?”

Silêncio da empresa

A GAZETA contatou a direção da Plena Saúde para se posicionar sobre as questões abordadas, mas não obteve respostas até o fechamento desta edição.

Nota da Redação

Tanto pelos portais de notícias quanto pelos jornais impressos do Grupo Leia de Comunicação, os clientes da Plena Saúde continuarão a ter voz para tornar públicas as suas reclamações. O jornal coloca à disposição os seus contatos para que as reclamações sejam feitas.

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