Uma em cada 3 cidades brasileiras está suscetível a inundações, enchentes e deslizamentos de terra. De acordo com um levantamento do governo federal, estima-se que 1.942 municípios, onde vivem 73% da população brasileira, estão em risco de eventos como o que assola o Rio Grande do Sul.
Segundo a plataforma AdptaBrasil MCTI, que monitora os índices e indicadores de risco de impactos das mudanças climáticas no Brasil, a região do Alto Tietê possui nível médio quanto ao risco para inundações, enxurradas e alagamentos.
Considerando isto, além da experiência adquirida graças ao histórico conhecido na região sobre o tema, as Defesas Civis e GCMs de Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes se mobilizaram para atuar nos resgates e no patrulhamento das cidades de Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
As equipes se uniram e estiveram no local do dia 8 ao dia 13 de maio, e de acordo com o balanço final, os grupos das duas cidades conseguiram resgatar 70 animais domésticos e 30 pessoas que estavam em situação de risco.
“Em um momento de necessidade, é fundamental ter equipes alinhadas. A solidariedade é a grande virtude do ser humano e por isso temos muito a agradecer a cada um que participou da ação“, disse o prefeito de Itaquá, Eduardo Boigues (PL).
Em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (17), o prefeito de Mogi, Caio Cunha (PODE), também fez um balanço das ações e homenageou os servidores municipais que participaram dos trabalhos de resgate.
“Este é um momento para reconhecer e destacar o que foi feito por este grande time. A iniciativa partiu deles, que, como cidadãos, se posicionaram ao ver a tragédia que está ocorrendo no Rio Grande do Sul. Eles tiveram contato com as Guardas Municipais e Defesas Civis de lá e entenderam que faltavam braços para auxiliar no trabalho”, destacou Caio Cunha.
Durante a estadia, os agentes mogianos também participaram de uma ação que resultou na apreensão de drogas, arma, munição e na prisão de um suspeito de participação em uma facção criminosa.
