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Comissão de Transição segue fazendo mapeamento da rede de saúde de Mogi

Trabalhos são coordenados pelo vice-prefeito eleito, Téo Cusatis
Além das reuniões temáticas e visitas inloco, um outro grupo está focado na análise e estudos dos contratos gerais I Foto: Divulgação

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A Comissão de Transição da Gestão Eleita 2025/2028 segue avançando com os trabalhos temáticos em busca de informações para mapear todas as áreas de Mogi das Cruzes. Na manhã da última quinta-feira (21), os técnicos participaram da segunda reunião na Secretaria Municipal de Saúde, sob a coordenação do vice-prefeito eleito, Téo Cusatis (PSD), que comandou a Pasta durante 10 anos na cidade, e à tarde, visitaram a Santa Casa.

A equipe de transição escolhida pela prefeita eleita Mara Bertaiolli (PL) e pelo seu vice, Téo Cusatis, trabalha desde o dia 1º de novembro, quando o grupo foi oficialmente composto. Além das reuniões temáticas e visitas inloco, um outro grupo está focado na análise e estudos dos contratos gerais, que vão desde o transporte coletivo até a coleta seletiva, zeladoria e outros considerados fundamentais.

A partir do aprofundamento do funcionamento e custos das unidades de saúde que compõem a rede municipal, o objetivo da equipe é trabalhar para que, na próxima gestão, seja possível garantir melhoria contínua dos serviços e, principalmente, dos fluxos de atendimento. “Com a colaboração dos profissionais da Saúde que estão nos ajudando e participaram da reunião, pudemos nos aprofundar um pouco mais sobre a operação de alguns contratos e demandas, que nos preocupam bastante, para que possamos voltar a colocar a agenda da saúde em dia na cidade”, destaca Téo Cusatis.

Santa Casa

Ao lado do cirurgião dentista e ex-secretário de Saúde de Mogi, Claudio Miyake, e da presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), Maria Camila Lunardi, Téo Cusatis também visitou a Santa Casa de Mogi.

“Observamos a superlotação do Pronto-Socorro e pacientes com diagnósticos que não necessariamente deveriam ser encaminhados à Santa Casa. A rede de urgência e emergência das UPAs é uma questão de prioridade para a mim e para a Mara, e precisa ser melhorada. Por isso, estaremos até o próximo dia 31 de dezembro conhecendo toda a rede municipal de saúde, observando cada detalhe, para que possamos começar 2025 já apresentando melhorias”, enfatiza.

A avaliação de Maria Camila, após a visita à Santa Casa, reforça a necessidade de reabertura do Pronto-Socorro do Hospital Luzia de Pinho Melo ou a implantação de outra unidade de urgência e emergência em Mogi das Cruzes.

“Hoje existe uma divisão das UPAS e alguns pacientes vêm para a Santa Casa e outros vão para o Luzia, o que está gerando um problema muito grande, porque a estrutura da Santa Casa, para complexidade, é muito menor do que a do Luzia. Então, se você traz para a Santa Casa um paciente de alta complexidade, ele vai ter que ser transferido novamente ao Luzia ou para outro lugar, às vezes até mais longe. Além do duplo trabalho, os tratamentos do paciente são postergados”, considera.

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