Prefeito faz apelo à população para que se cuide, use máscaras e mantenha o distanciamento social
Por Giovanna Figueiredo / Foto: Bruno Arib
Em 2005, Biritiba Mirim se tornou ‘a cidade onde se era proibido morrer”. Isso aconteceu quando o ex- prefeito Roberto Pereira da Silva, o Jacaré, fez um decreto ‘proibindo novas mortes na cidade’, pois essa foi a forma encontrada por ele para chamar atenção de autoridades estaduais e federais sobre a necessidade de se construir um novo cemitério municipal no município.
O novo espaço acabou sendo construído às pressas, mas apenas um lote foi liberado para uso e, hoje, cerca de 15 anos depois, o alerta da falta de vagas foi reacendido. Isso por que, em decorrência da falta de cuidados e o aumento na contaminação da Covid-19, até o final do ano passado, Biritiba tinha acumulado 714 casos de Covid-19 e 33 mortes pela doença, no entanto, só no primeiro mês de 2021, a cidade registrou mais de 229 novos casos e um aumento de 24% no número de mortes, chegando à marca de 41 óbitos.
No dia 29 de janeiro, o prefeito de Biritiba Mirim, Carlos Alberto Taino Junior (PL), o Inho, divulgou um vídeo falando sobre o número de óbitos por conta do novo coronavírus e sobre o fato de a cidade estar à beira de um colapso em relação a vagas para enterros. Na ocasião o local possuía apenas 20 vagas.
Na terça-feira (9), a equipe da GAZETA esteve no Cemitério Municipal, onde estão sendo feita obras de expansão. José de Moura Barreto, funcionário do local, informou que, a pedido do prefeito Inho, estão sendo construídas cerca de 800 novas covas, e dessas, 40 já estão disponíveis para uso.