O que faz você ficar até tarde da noite acordado, mesmo tendo que, no outro dia, levantar cedo para um compromisso?
Com certeza é algo que você gosta, não é mesmo?
Pois eu não sou diferente. Fico até tarde da noite acordado para assistir a um filme de que gosto muito ou que estou com vontade de ver; quando meu time joga; em partidas de Copa do Mundo; para acompanhar ao vivo a conquista de um atleta olímpico. Também perco a hora se for para jogar baralho com os amigos ou ficar de papo à toa com aqueles que há muito tempo não vejo.
Sim, há muitos motivos que podem nos fazer não nos importar em dormir mal e perder a hora no dia seguinte.
Lembro-me de quando pude pagar TV por assinatura. Chegava em casa no fim da noite e, pelo fato de passar o dia todo fora, fazia questão de ligar a televisão e assistir a algo: um filme no Telecine, um pouco de noticiário na GloboNews ou BandNews, algum esporte diferente nos canais esportivos. Mas o que, de fato, eu não perdia e não podia deixar de ver era o SportsCenter, com Antero Greco e Paulo “Amigão” Soares. A informação era garantida, e os risos também.
Em 2024, o palmeirense Antero nos deixou. Em 2025, foi a vez do são-paulino Paulo Soares, o Amigão.
“Amigão da galera”: ele ganhou esse apelido durante uma transmissão de futebol na Rádio Globo, dado por Oswaldo Paschoal.
Paulo Soares ainda passou pela Rádio Gazeta e, na TV, trabalhou no SBT, Globo, TV Cultura, Record e, por mais de 20 anos, na ESPN.
Não conheci pessoalmente o Paulo, mas, pelo relato de todos que conviveram com ele, o apelido fazia jus. Como fã do esporte, realmente Paulo Soares era um Amigão. Era não — é! Pois os amigos vivem na memória.
Paulo Soares vive! Viva Paulo Soares!
Quer continuar essa conversa fora do papel?
A coluna é só o começo.