Anvisa libera o uso de medicamento e vacina contra a varíola dos macacos

A agência frisa que a dispensa temporária e excepcional de registro da vacina e do medicamento terá validade de seis meses

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), aprovou a liberação para da vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos (monkeypox) e do medicamento tecovirimat para o tratamento da doença no Brasil. Para ser aprovada, a agência analisou dados da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) e da FDA (Agência Americana).

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o imunizante já está aprovado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil iria receber o antiviral tecovirimat para combater o surto no país. Segundo a pesquisa publicada na revista científica (The Lancet Infectious Diseases), o antiviral tem se mostrado promissor em reduzir os sintomas e o tempo em que os pacientes são capazes de infectar outras pessoas.

Tecovirimat – Possui concentração de 200mg, em cápsula, de uso oral, com prazo de validade de 84 meses. Indicado para o tratamento de doenças causadas por Ortopoxvírus. O medicamento é prescrito para adultos, adolescentes e crianças, com peso mínimo de 13kg.

Vacina Jynneos/Imvanex – O imunizante é da empresa Bavarian Nordic A/S, fabricado na Dinamarca e Alemanha. A vacina é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade, sendo conservada entre -60 a -40ºC.

A Anvisa frisa  que a dispensa temporária e excepcional de registro da vacina e do medicamento se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses.

Casos no Alto Tietê – Até o dia 18 deste mês, foram confirmados 29 casos de infecção pela doença no Alto Tietê. Segundo dados divulgados pelas prefeituras, Itaquaquecetuba tem o maior número de casos, com 9. Na sequência vem Suzano, com 8, Mogi das Cruzes, com 6 e Ferraz de Vasconcelos, com 3. As cidades de Arujá, Poá e Santa Isabel possuem um caso em cada uma.

Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis não registraram casos da doença.

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