Entre todos os municípios do Alto Tietê, Santa Isabel foi o que registrou o pior desempenho em termos de geração de emprego em 2025, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Nos primeiros três meses do ano, a cidade perdeu mais vagas formais do que conseguiu gerar. O resultado acumulado é de 172 vagas negativas.
Em março, 427 trabalhadores isabelenses perderam seus empregos com carteira assinada e apenas 368 foram contratados pelo regime CLT. Um saldo negativo de 59 vagas. Em fevereiro, 489 foram demitidos e 473 admitidos, o que significa um saldo negativo de 16. Janeiro registrou 472 demissões, contra 375 admissões, o pior desempenho do ano com negativas 97 vagas.
O trimestre desastroso é o pior da gestão do prefeito Carlos Chinchila (PODE), desde 2021, somando todo o primeiro mandato e o início do segundo. Naquele ano, houve saldo positivo de 230 vagas. Em 2022, com o final da pandemia, houve recuperação de 468 vagas no período. Em 2023, foram apenas 192 vagas geradas e, no ano passado, 213.
PANORAMA REGIONAL – A região do Alto Tietê gerou 790 empregos com carteira assinada em março. Após Itaquaquecetuba (veja matéria acima), Mogi das Cruzes aparece em segundo no trimestre, com saldo de 765 vagas, e Ferraz de Vasconcelos em terceiro, com 476.
Os piores desempenhos, atrás de Santa Isabel, são os Biritiba Mirim (17) e Salesópolis (34). Suzano ficou logo atrás das líderes, com 462 novos postos. Arujá (314), Poá (288) e Guararema (175) também encerraram o trimestre no azul.
