Entre as cidades que compõem a região do Alto Tietê, Arujá tem a melhor posição na 5º edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, realizado pelo CLP (Centro de Liderança Pública), em parceria com a Gove Digital e a Seall. O município está na 110º colocação entre todas as cidades do Brasil inseridas no estudo, seguido por Mogi das Cruzes (139º), Poá (153º), Suzano (214º), Ferraz de Vasconcelos (220º) e Itaquaquecetuba (260º).
O levantamento apresenta os resultados detalhados dos 410 municípios do país com mais de 80 mil habitantes, de acordo com o IBGE. O ranking se baseia em 65 indicadores, distribuídos em 13 pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competividade e melhoria da gestão pública das cidades brasileiras.
São eles: inovação e dinamismo econômico, acesso e qualidade da educação, acesso e qualidade da saúde, sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, telecomunicação, saneamento, capital humano, segurança, inserção econômica e meio ambiente.
O principal objetivo do estudo é apoiar os líderes públicos brasileiros nas tomadas de decisão, com foco na melhoria da gestão das cidades. Justamente por isso, além da posição geral no ranking, também é possível visualizar a colocação do município em cada pilar temático e a sua variação de 2023 para cá, dividindo-os em “potenciais do município” e “desafios dos municípios”.
Entre todas as cidades do Brasil, Poá se mantem em 2º lugar no pilar “segurança”. O relatório técnico do estudo destaca “o excepcional desempenho do município em mortalidade de jovens por razões de segurança, mortes violentas intencionais e mortalidade nos transportes”. Arujá também se destaca na 8º posição no pilar “qualidade da saúde”, avançando 54 colocações no ranking em comparação a 2023.
Nas piores posições, destaca-se Mogi das Cruzes em 388º lugar no pilar “telecomunicações”, que mensura o nível de acesso à telefonia móvel e à banda larga no município, bem como a qualidade com que cada um desses serviços é acessado.
Já Itaquaquecetuba aparece na 388º posição no pilar “capital humano”, que avalia a formação dos indivíduos mais diretamente voltada ao mercado de trabalho. Biritiba Mirim, Guararema, Salesópolis e Santa Isabel não aparecem no levantamento pois não possuem a quantidade mínima de habitantes exigida pelo estudo.