22/04/2025
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Prefeitura de Santa Isabel sob pressão após suspeita de falsidade em nomeação

Prefeito Carlos Chinchilla realocou servidores em cargos que exigem formação específica, mas critérios adotados são dúvida
Ninguém da gestão Chinchilla quis se manifestar sobre a situação
Ninguém da gestão Chinchilla quis se manifestar sobre a situação - Foto: Bruno Arib / Arquivo GAZETA

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A reorganização da estrutura administrativa e do quadro de servidores públicos promovida pela Prefeitura de Santa Isabel em dezembro do ano passado está gerando polêmica na cidade nas últimas semanas. Curiosamente, a aplicação da lei que tem como objetivos garantir transparência e eficiência na gestão pública, está deixando dúvidas sobre os critérios, perfis profissionais e procedimentos gerais para a ocupação de cargos em comissão e funções comissionadas na administração.

No dia 21 de março, o prefeito Carlos Chinchilla (PODE) realocou 17 servidores para os novos cargos de diretoria em várias áreas. São funções que exigem formação específica nas áreas respectivas. Exemplificando, para ser nomeado diretor do Departamento de Arte e Cultura, o indicado deve ter formação em artes, e assim por diante. Não está claro se esse requisito foi atendido em todos os casos.

O caso que mais chamou a atenção dos moradores foi a nomeação, na mesma data, do gerente do Centro de Transporte da Saúde da Prefeitura de Santa Isabel, cargo que exige formação de nível superior. Rapidamente, pessoas que conhecem a pessoa indicada, levantaram dúvidas, indicando que ele não tem essa formação. A suspeita de que ele havia apresentado um diploma falso começou a circular rapidamente na cidade.

A GAZETA entrou em contato com a assessoria de Imprensa da prefeitura, no dia 21 de março, questionando se a administração municipal tinha conferido a documentação entregue por todos os novos comissionados para confirmar sua veracidade. O assessor Marcelo Arena respondeu apenas que iria verificar e não respondeu a reportagem até o fechamento desta edição.

De posse das informações do diploma entregue pelo servidor, a reportagem acionou a universidade indicada, que respondeu que nenhuma pessoa com o nome e a documentação indicadas havia se matriculado e muito menos se formado naquela instituição.

Fontes ouvidas pela GAZETA informaram que a administração de Carlos Chinchilla teria tentado manter o funcionário mesmo irregularmente, mas conforme a pressão por informações foi crescendo, o próprio servidor pediu exoneração do cargo. Em sua rede social, ele chegou a gravar um vídeo reclamando de perseguição, mas não apresentou o diploma para comprovar que podia exercer a função.

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