Nesta terça-feira (4), o SHPP (Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Mogi das Cruzes concluiu a investigação sobre o assassinato de Jae Sung Jung, imigrante sul-coreano que vivia em uma igreja desativada no bairro mogiano Chácara Porteira Preta, no dia 29 de maio. Inicialmente tratado como homicídio, o caso se encerrou como um “latrocínio consumado”, ou seja, roubo seguido de morte.
De acordo com o Boletim de Ocorrência – ao qual a GAZETA teve acesso -, os assassinos, Cauã Aparecido de Souza e Rian Deivid Alves Cardozo, confessaram o crime depois de serem presos, contando inclusive que os resultados da ação foram apenas R$ 248 e o celular da vítima.
A descoberta da quantia roubada chama ainda mais atenção para a barbárie do crime. “Ressalte-se que o crime em tela foi praticado contra a vítima com requintes de crueldade, malvadez, pois a mesma foi brutalmente torturada antes de morrer, demonstrando a frieza e desumanidade de seu algoz”, diz o documento assinado pelo delegado do SHPP mogiano, Rubens José Angelo.
Segundo o laudo pericial, o corpo de Jae Sung Jung foi encontrado com hematomas em diversas partes do corpo, principalmente na cabeça. A posição do cadáver demonstrou que, antes de morrer, o homem se arrastou pelo chão durante o ataque para tentar se salvar, ou seja, não foi uma morte rápida. As armas utilizadas foram cabos de enxada e barras de ferro.