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Novembro Azul: preconceito e desinformação aumentam mortes por câncer de próstata

Especialista em Urologia esclarece dúvidas frequentes e alerta sobre preconceito entre os homens

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A campanha do Novembro Azul busca ressaltar a importância de exames periódicos para os homens. Segundo levantamento do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de próstata, tipo mais comum da doença entre o sexo masculino, é a causa de morte em 28,6% dos casos. Em 2022, a cada 38 minutos 1 homem morre devido à doença. De 2019 a 2021, foram mais de 47 mil óbitos pela neoplasia.

Para encorajar a população masculina e salvar vidas, o especialista em Urologia do CEUB (Centro Universitário de Brasília), Marcus Vinícius Marocollo, explica que exames preventivos podem auxiliar no diagnóstico precoce do câncer de próstata. Além dos testes, como o toque retal e a dosagem de PSA, o diálogo e informação são essenciais na quebra de tabus, alerta o médico, que esclarece dúvidas frequentes sobre a doença.

“O câncer de próstata normalmente não apresenta sintomas, a não ser em fases bem avançadas. A ocorrência de sintomas urinários (diminuição do jato urinário, acordar a noite para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e sangramento) está mais relacionada à hiperplasia benigna, que é uma doença diferente do câncer, mas acomete o homem na mesma faixa etária”, explica o médico.

A doença apresenta alguns fatores de risco como: idade, hereditariedade e hábitos de vida (obesidade, sedentarismo e dieta rica em gorduras e proteína animal), apesar de poder ocorrer antes dos 40 anos, o que é bem raro nessa faixa etária. O risco aumenta a partir dos 50 anos, sendo que a maioria dos tumores ocorre após os 65 anos.

Além do câncer de próstata, a campanha visa conscientizar os homens sobre outras doenças muito comuns e pouco faladas na sociedade. Segundo o Ministério da Saúde, é extremamente necessário que o público masculino cuide do corpo e também da mente. Praticar exercícios, ter uma alimentação equilibrada, parar de fumar, praticar sexo seguro, cuidar da saúde mental e, também, fazer o exame da próstata, periodicamente, é imprescindivel.

Relato de paciente – O assessor da vice-prefeita de Mogi das Cruzes, Thiago Batalha, em janeiro de 2018 foi diagnosticado com Linfoma Hodgkins após sentir fortes dores na garganta e inchaço de linfonodos. Após mais de 1 ano de quimioterapia vermelha, Thiago se curou da doença.

“Em abril de 2019, mês do meu aniversário, ganhei de presente a remissão do câncer. Foram dias muito difíceis, quando fazia a quimio não conseguia comer por dois, três dias. Foi uma luta muito complicada, mas eu decidi lutar”, relatou o assessor.

Thiago Batalha enquanto passava pelo tratamento da quimioterapia vermelha

Caso que repercutiu na mídia – Recentemente o empresário Roberto Justus, de 67 anos, revelou em suas redes sociais que se submeterá a quimioterapia por conta de um tumor maligno na bexiga. A doença também acomete o apresentador Celso Portiolli, que descobriu o problema na bexiga em 2021.

Apresentador Celso Portiolli e empresário Roberto Justus

O câncer de bexiga é o segundo tumor urológico mais comum, atrás apenas do câncer de próstata. O número de diagnósticos de câncer de bexiga em 2022 deve ultrapassar os 10 mil, sendo 7.590 homens e 3.050 mulheres, segundo estimativas do INCA. No geral, a doença é três vezes mais comum em fumantes e acomete, principalmente, pessoas a partir dos 55 anos, com pico de incidência entre os 60 e 70 anos.

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