O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a comparecer ao velório da ex-primeira-dama de Mogi das Cruzes e mãe do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, Leila Caran Costa. Ela faleceu nesta terça-feira (3), aos 99 anos, e as homenagens ocorrem na Câmara Municipal até as 16h, quando ocorre o sepultamento.
A autorização, por parte do magistrado, era necessária porque Bolsonaro e Boy foram indiciados no inquérito que apura a tentativa de golpe de estado em 2022 e, portanto, estão proibidos de ter contato.
Apesar da autorização, o ex-presidente já havia avisado que não conseguiria chegar a tempo para o enterro, que será no Cemitério São Salvador. Para demonstrar apoio ao correligionário, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro o representaria.
Segundo apurou o jornal Metrópoles, a defesa de Bolsonaro, por conta da impossibilidade do ex-presidente de chegar ao local a tempo, já prepara um pedido para que ele possa comparecer à missa de sétimo dia.
Leila Caran Costa
Conhecida como Dona Leila, Emília Caran Costa foi esposa do ex-prefeito Waldemar Costa Filho, primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade durante os quatro mandatos de seu marido. Ela exerceu também outras atividades na área social, como a presidência da Creche Santana, que ocupou por mais de 20 anos.
Entre os diversos trabalhos realizados à frente do Fundo Social, se destacam a construção de quatro creches nos bairros Jardim Aeroporto III e Mogi Moderno e nos distritos de Sabaúna e Jundiapeba, todas com recursos próprios da entidade.
Com Waldemar, Dona Leila teve três filhos: Leila, Samira e Valdemar Costa Neto.