O Diário de Suzano mantém compromisso com a população suzanense desde 1961
Por Lailson Nascimento / Foto: Divulgação
No aniversário de 72 anos de emancipação político-https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrativa de Suzano, completados na sexta-feira (2), a GAZETA abre o seu caderno especial de reportagens sobre a data ressaltando a importância histórica de outro veículo de imprensa para a cidade e para todo Alto Tietê. Diferente de jornais que até tentaram cobertura diária, mas deram ‘oi e tchau’, o Diário de Suzano registra o cotidiano do município desde 3 de setembro de 1961, data de sua primeira edição.
Fundado pelo catarinense Thadeu José de Moraes, o Diário de Suzano nasceu como uma espécie de continuidade de contribuição social de seu proprietário à cidade. Isso porque em 1961 ele já havia sido vereador representante do então distrito de Suzano na Câmara de Mogi das Cruzes e, mais tarde, contribuiu de forma direta para a emancipação, em 1949, sendo o primeiro presidente da Câmara de Suzano.
Quem conta a trajetória do jornal DS é o editor-chefe Edgar Elegância, que entrou no jornal em 1994, como auxiliar de redação (dois anos antes de se formar em Jornalismo), passando a chefiar o departamento de jornalismo em 2006.
“O fundador apontava sempre três preceitos para o jornal: independência, imparcialidade e justiça. Aprendi muito com os jornalistas e editores que passaram pelo jornal e deixaram o caminho pavimentado. Só dei continuidade em tudo que estava dando certo”, ressaltou.
Sobre a importância do DS para o município, ele explicou:
“O jornal impresso reduz o ‘deserto de notícias’ – cidades menores que não têm jornal local, nem acesso à internet e, por isso, seus habitantes ficam sem informações. Muitas vezes os grandes jornais não conseguem chegar nas regiões mais afastadas do país. Daí a importância dos impressos regionais. Temos um papel fundamental que é trazer notícias para quem está mais perto. O jornal impresso também funciona como registro histórico.”
Ele também garantiu ao público fiel do diário que a história de Suzano continuará sendo contada pelo DS, inclusive em seu formato impresso.
“Acho que enquanto houver matéria-prima para o papel vai existir jornal impresso. Mas vejo que o mais importante é saber que o jornalismo nunca vai acabar. É parte do processo democrático. Ele pode estar em muitas plataformas, como é hoje o Diário de Suzano: está no impresso, na internet e nas redes sociais atendendo a todos os públicos”, concluiu.