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Condemat comemora anúncio do desassoreamento do Rio Tietê

Previsão foi anunciada pelo DAEE aos prefeitos do Condemat durante vistoria na barragem da Penha, que recebeu obras para controle de enchentes
Trecho do Rio Tietê na Barragem da Penha, em São Paulo
Trecho do Rio Tietê na Barragem da Penha, em São Paulo - Foto: Diego Secco - Prefeitura de Guarulhos

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Rio Tietê, no trecho que corta o território do Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê), receberá serviços de desassoreamento a partir de setembro, com o objetivo de reduzir os riscos de enchentes no próximo verão.

Em anúncio feito na quinta-feira (31) aos prefeitos da região, durante vistoria na Barragem da Penha (divisa de São Paulo com o Alto Tietê), a  direção do DAEE disse que as intervenções serão feitas em várias frentes de trabalho para maior efetividade dos resultados nas cidades.

As obras de desassoreamento e limpeza divulgadas pelo DAEE são referentes aos lotes 3 e 4. O primeiro abrange da Barragem da Penha até Guarulhos, sendo que o contrato para os 12 primeiros quilômetros já foi retomado.

A segunda parte contempla as cidades de Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes – entre a foz dos córregos Três Pontes e Ipiranga – e contará com um investimento de R$ 148,8 milhões. A expectativa é que sejam removidos 950 mil metros cúbicos de rejeitos de dentro do rio e 29 mil metros cúbicos de macrófitas (espécie de planta aquática) a partir de setembro.

As ações de desassoreamento do Tietê foram pleiteadas pelo Condemat no início do ano, quando as fortes chuvas causaram inundações em diversas cidades da região. Na época, o grupo de prefeitos também questionou o regime de abertura das comportas da barragem da Penha, que tem reflexo nos municípios. Para solucionar a questão, o DAEE fez investimentos para a recuperação e atualização do sistema hidráulico do sistema, agora com as seis comportas em funcionamento.

“São ações importantes que estão sendo trazidas aqui e o fundamental é sabermos qual será o reflexo efetivo delas já no próximo verão para minimizar os problemas causados pelas chuvas intensas e quais outras medidas precisarão ser adotadas a médio e longo prazo”, ressaltou o vice-presidente do Condemat, Luís Camargo (PSD), prefeito de Arujá.

O diretor de Obras do DAEE, Nelson Lima, informou que o planejamento de iniciar as obras de desassoreamento em várias frentes visa permitir que todas as cidades recebam o serviço na mesma velocidade e, assim, já melhorar as condições de escoamento. “A assinatura dos contratos com as empresas vencedoras da licitação deve ocorrer nos próximos dias e já vamos priorizar essas frentes de trabalho”, disse.

“Nossa ideia é primeiro atacar os pontos que são preponderantes para atenuar um pouco a aflição da população e depois trabalhar no rio como um todo”, acrescentou o gerente de Engenharia do DAEE, Sílvio Giudice.

O prefeito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues (PP), reivindicou ainda estudos do DAEE para a remoção de uma formação rochosa existente no leito do Rio Tietê no trecho de Itaquaquecetuba, a qual acredita-se ser um fator que influencia no represamento da água no município, com reflexo nas cidades vizinhas. “É preciso pensar em aumentar a vazão até as comportas da barragem da Penha para, a partir daí, a água ser liberada de uma maneira controlada”, destacou.

Desde março são realizadas reuniões mensais com a participação de técnicos das prefeituras da região e do DAEE para ações conjuntas de combate às enchentes.

Técnicos do DAEE junto aos membros do Condemat - Foto: Ivanildo Porto
Técnicos do DAEE junto aos membros do Condemat – Foto: Ivanildo Porto
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