Neste 29 de outubro, em que é celebrado o Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral), o cardiologista Eduardo Coelho de Souza, da Hapvida, faz um alerta: não são apenas os idosos ou predispostos geneticamente a ter o popular derrame que devem se preocupar.
Não fumar, não consumir álcool, não fazer uso de drogas ilícitas, manter alimentação saudável e o peso ideal, beber bastante água, praticar atividades físicas regularmente, controlar a pressão e glicose são hábitos para evitar o AVC, ensina o profissional que atua no Ambulatório de Cardiologia do Hospital Santana, em Mogi das Cruzes.
Popularmente conhecido como derrame, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido, seja por um entupimento (isquêmico) ou rompimento de um vaso sanguíneo (hemorrágico). Os principais sinais de alerta são: fraqueza ou formigamento em um lado do corpo, dificuldade para falar, alterações na visão, confusão, tontura e dor de cabeça súbita. A rapidez no atendimento é crucial para a sobrevivência e recuperação.
Em 2024, foram registrados aproximadamente 85.457 óbitos por AVC no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Dados de 2025 indicam que o número continua alto, com uma média a cada 6 a 7 minutos.













