Brás Cubas terá a primeira maternidade municipal da cidade; obra deve ser aberta em abril
Por Will Siqueira / Foto: Divulgação
O ex-secretário de Saúde de Mogi Zeno Morrone acaba de reassumir o cargo, após um período afastado, e já chega com importantes novidades para a população. Uma delas é a construção da primeira Maternidade Municipal, em Brás Cubas, cuja inauguração deve acontecer no início do próximo ano.
No período em que esteve afastado, Morrone continuou participando das reuniões, decisões e ideias da Secretaria Municipal de Saúde “para não perder o andamento das ações”, como ele mesmo explicou. “É um momento de muito trabalho: estamos no segundo ano de uma pandemia, saindo do período mais crítico, como eu acredito, e retomando importantes serviços que ficaram represados.”
É a segunda passagem dele pela Saúde e dentre suas responsabilidades também estão o Cias – clínica especializada em atender homens –, no Jardim Rodeio, e a ESF (Estratégia Saúde da Família) Vila Nova União.
A Maternidade Municipal está em construção na Rua Francisco Affonso de Melo, 550, em Brás Cubas, e tem previsão de término para abril de 2022. O objetivo é suprir as necessidades de assistência às gestantes e bebês.
“Será dotada de todos os recursos e equipamentos necessários para oferecer atendimento qualificado, dobrando a capacidade atual de partos realizados pelo SUS na cidade. Deverá realizar cerca de 500 partos por mês” (atualmente a Santa Casa realiza cerca de 450 por mês), comentou Morrone.
A Maternidade Municipal terá cerca de 8 mil m² com sete pavimentos (do subsolo ao 5º andar). No total, serão 89 leitos, inclusive leitos de puérperas, UTIs adulto e Neonatal, Leitos Canguru, cuidados intermediários, emergências e observações.
Outra obra importante é o Cias, que será um grande Centro de Atenção à Saúde e reunirá serviços importantes para complementar áreas de atuação em déficit. “As obras estão em fase final de construção, com previsão de término em dezembro.”
Sobre o pós-Covid-19 ele respondeu: “A Saúde de Mogi saiu na frente e é destaque no atendimento pós-Covid. O serviço foi implantado na Única de Jundiapeba e reúne diversas especialidades para atendimento aos pacientes com sequelas. O serviço não tem fila de espera e, até o momento, já atendeu cerca de 600 pacientes.”
