Fotojornalista Bruno Arib traz imagens perturbadoras da cidade que se ‘fecha’
Por Aristides Barros / Foto: Giovanna Figueiredo
Uma ideia na cabeça, uma câmera na mão e um profissional nas ruas: foi a combinação perfeita de elementos para retratar uma Mogi das Cruzes recolhida em sua necessidade de proteção contra a doença, que já matou centenas de pessoas na cidade, que se fecha num clima de aparente decadência para, depois, se levantar vitoriosa, e com o menor número de mortes possível.
O fotojornalista Bruno Arib, repórter da GAZETA, conseguiu captar e traduzir uma guerra silenciosa através das lentes de sua Nikon D3200 ao andar pelas ruas semidesertas da área central de Mogi.
O trabalho descolorido – igual à pandemia, que ceifa as cores da vida e a própria vida – leva a uma reflexão profunda do tema, e também o despertar necessário aos incrédulos que negam a realidade e, numa covardia – travestida de coragem – saem por aí, tortos, indiferentes e alegres, vendo um mundo normal e plano.
Como não poderia deixar de ser, logo que “caiu nas redes” o vídeo foi tragado pelos internautas, que trataram de espalhá-lo pelo mundo esférico, à fora. Aos que quiserem continuar a propagação da mensagem, o trabalho está no face do fotojornalista: Bruno Arib e no Instagram: @brunoaribb.