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Vergonha

Manaus é o resultado da soma do negacionismo com ingerência. Negacionismo de parte da população que se nega a manter o distanciamento social e potencializa a circulação do vírus. Ingerência dos governos em todas as suas esferas, Nacional, Estadual e Municipal que não adotaram e não adotam medidas impopulares para frear o avanço da pandemia e impedir a tragédia que se abate especialmente sobre Manaus.

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Por Cedric Darwin / Arte: Giovanna Figueiredo

Manaus é o resultado da soma do negacionismo com ingerência. Negacionismo de parte da população que se nega a manter o distanciamento social e potencializa a circulação do vírus. Ingerência dos governos em todas as suas esferas, Nacional, Estadual e Municipal que não adotaram e não adotam medidas impopulares para frear o avanço da pandemia e impedir a tragédia que se abate especialmente sobre Manaus.

Os governantes que jogam para torcida colhem cadáveres, o sistema de saúde que não é nenhuma maravilha colapsou, assim como o serviço funerário. Faltam cilindros de oxigênio para quem deles precisa e não há como atender todas as famílias que perderam seus entes.

Nenhuma medida restritiva séria foi adotada para impedir a continuidade da contaminação da população, já que não há meio de atender os doentes por Covid ou qualquer outro mal.

O Governo Federal, que sequer iniciou a vacinação, não adota nenhuma medida efetiva, nem de socorro nem de intervenção e não o fará, pois o Presidente acredita no tratamento preventivo e incentiva a “normalidade” em meio à pandemia.

A solução tem sido gastar milhões de reais com voos da Força Aérea deslocando pacientes para outras unidades da federação, isolando-os de seus familiares. É o caos. Os governos são culpados pela omissão e parte da população negacionista também ao se insurgir contra qualquer tipo de restrição, se expondo ao contágio e se tornando vetor de contaminação.

O Presidente, que constantemente sustenta que o Brasil não será uma Venezuela, agora vê o país vizinho abastecer cilindros de oxigênio para o Estado do Amazonas. Fruto da absoluta incompetência de todas as esferas de poder, executivo, legislativo e judiciário, e da imprudência da população que é a vítima.
Lockdown em Manaus não é opção, é questão de sobrevivência e civilidade. Se o poder público não o impõe, a morte, o sofrimento e as graves sequelas o farão.

Que o infeliz exemplo de Manaus sirva de alerta de que não estamos livres da Covid-19, que precisamos manter o distanciamento social, usar máscaras e higienizar as mãos, exigir a vacinação imediata de toda população e, principalmente, responsabilizar os gestores públicos, todos aqueles que estão asfixiando o Brasil.

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