O secretário de explicou que o novo governo precisou fazer uma reestruturação na Pasta
Da Redação / Foto: CMMC
Na manhã desta quinta-feira (20), a CEV (Comissão Especial de Vereadores) responsável por estudar ações para a geração de emprego e renda no município se reuniu com o secretário municipal de Desenvolvimento, Gabriel Bastianelli para discutir as iniciativas da Prefeitura sobre o tema. Na reunião foram abordados assuntos relativos à modernização dos serviços da Pasta, empreendedorismo de rua (comércio ambulante) e economia informal.
O encontro contou com a presença dos membros da CEV, vereadores Iduigues Martins (PT) e Malu Fernandes (SD). Os parlamentares explicaram que a Comissão está fazendo um diagnóstico amplo da situação da cidade em relação ao empreendedorismo e à geração de emprego. Ao final do trabalho será emitido um relatório que servirá de base para indicações e projetos de lei que ajudarão a estabelecer políticas públicas sobre o tema.
Durante sua explanação, o secretário de Desenvolvimento explicou que o novo governo (que assumiu em janeiro deste ano) necessitou fazer uma reestruturação na Pasta, já que, de acordo com ele, existiam algumas iniciativas importantes, mas desconexas. “Trouxemos uma pessoa especializada em análise de dados, onde monitoramos os indicadores da secretaria para ter a perspectiva de onde nós estamos e para onde desejamos ir”, afirmou.
Com isso a Secretaria integrou todos os seus serviços em uma plataforma chamada Mogi Conecta que, além de funcionar de forma online, também será levada a polos descentralizados e estratégicos. Bastianelli explicou que a plataforma tem duas frentes de atuação: uma voltada a pessoas que buscam recolocação profissional e a outra que visa ajudar as pessoas que buscam empreender.
Para a busca de emprego e divulgação de vagas a plataforma funcionará com a realização de cadastro, candidatura, encaminhamento para seleção e contratação. O serviço existia através do programa Emprega Mogi, mas segundo o secretário houve a necessidade de aperfeiçoar a ferramenta.
“O Programa Emprega Mogi estava em uma condição subutilizada. Tínhamos uma base de dados que até então era um banco de imagem dos currículos. Então acabávamos perdendo o grande valor dos currículos, que eram os dados. Houve então um processo de cadastro dos currículos. O emprega Mogi passou a ser digital”.
Segundo os dados apresentados pelo secretário, entre janeiro e abril deste ano, mais de 1800 vagas foram abertas na plataforma, com uma análise de mais de 48 mil currículos. Foram encaminhadas para entrevistas 9.788 pessoas, o que resultou em 1.202 contratações. Gabriel Bastianelli ainda informou que a ideia da Pasta é expandir a plataforma para oferecer capacitação profissional aos cidadãos. Atualmente a Prefeitura de Mogi das Cruzes oferece um curso de Marketing Digital e um curso de desenvolvedor Full Stack e Mobile, este último em parceria com a iniciativa privada.
A vereadora Malu Fernandes falou sobre a importância da capacitação profissional, mas sugeriu uma atenção à geração de oportunidades para pessoas com formação, mas sem experiência. “Esse é um problema não somente das indústrias, mas também das empresas. Talvez seja necessária uma conscientização em relação a isso”, ressaltou.
Já Iduigues Martins citou alguns exemplos bem sucedidos de outras cidades e sugeriu a criação de programas de criação de emprego com uma maior abrangência social. “Existem vários programas de geração de vagas para pessoas em situação de rua e ex-presidiários. É uma parte que nós temos que pensar”, afirmou.
Uma resposta
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