Por Cleuton Lima Miranda / Arte: Giovanna Figueiredo
Suponho que quando o estimado leitor pensa em Meio Ambiente logo venha à sua mente questões como tráfico de animais silvestres, exploração madeireira ilegal, criação de reservas para proteção da Biodiversidade (animais, plantas e microrganismos), os nossos rios, as nossas reservas de água doce, programa adote uma árvore, programa adote uma praça, as queimadas da Amazônia e Pantanal, a Mata Atlântica, ambientalistas, biólogos “malucos”, conflitos de interesse entre o Agronegócio e o Meio Ambiente, que as leis ambientais talvez mais atrapalhem que ajudem. Ora, se há esse tal de “conflito” entre Meio Ambiente e Crescimento Econômico como pensar diferente?
Aqui, prezado leitor, assumo o compromisso como cidadão, biólogo, pesquisador e divulgador científico de me “despir” de qualquer visão romântica sobre a área ambiental e interagir respeitosamente e de modo embasado técnica e cientificamente com os senhores sobre uma visão mais atual e real, condizente com nossa realidade. Vamos dialogar sobre Meio Ambiente, mas sob uma perspectiva do Desenvolvimento Sustentável? Selos Verdes, IPTU Verde, ICMS Ecológico, Crédito de Carbono, Crédito de Vasão de Água, Bioeconomia, Biocombustíveis etc.
O que seria então o tal desenvolvimento sustentável, considerado utópico e inalcançável por muitos? Políticas públicas e projetos envolvendo diferentes setores do poder público e atores da sociedade (secretarias de estado, municipais, empresariado, comerciantes e todo e qualquer cidadão que tenha interesse em contribuir para que o social, o econômico e o ambiental caminhem de “mãos dadas”).
Eis um grande desafio: informa-los e sensibilizá-los com embasamento técnico e cientifico sobre a necessidade dos municípios de nossa região adentrar, de fato, na seara da sustentabilidade, a segunda área que hoje gera mais empregos em todo o mundo e que mais gerará no pós-pandemia juntamente com a área de Tecnologia da Informação.No próximo texto trataremos dos mecanismos já existentes na legislação brasileira, relacionados ao desenvolvimento sustentável, experiências no sudeste do Brasil e em outras regiões que sirvam de “modelo” para trilharmos nosso caminho da sustentabilidade, considerando nossas potencialidades e particularidades, além dos muitos desafios possíveis de serem vencidos gradualmente. Obrigado pela leitura. Críticas construtivas e sugestões são bem vindas. Até mais.
Uma resposta
Sou a Marina Almeida, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor parabéns nota 10 gostei muito.