Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Usuários reclamam da demora dos ônibus e de aglomerações que são um ‘convite à Covid-19’, em Poá

O nervosismo percebido em uma mulher que sinalizou para a reportagem quando o ônibus da Radial já estava deixando o terminal rodoviário de Poá mostra que o que era motivo de reclamações constantes de passageiros de ônibus vem reforçado no temor que eles têm só de pensar que podem ser infectados pelo coronavírus.

Receba as novidades direto no seu smartphone!

Entre no nosso grupo do Whatsapp e fique sempre atualizado.

As tensões e queixas contra o transporte agora são acompanhadas pelo medo da doença

Por Aristides Barros / Fotos: Bruno Arib

O nervosismo percebido em uma mulher que sinalizou para a reportagem quando o ônibus da Radial já estava deixando o terminal rodoviário de Poá mostra que o que era motivo de reclamações constantes de passageiros de ônibus vem reforçado no temor que eles têm só de pensar que podem ser infectados pelo coronavírus.

Já dentro do ônibus, a passageira que se identificou pelo primeiro nome – Adriana – levantou, gesticulou e desabafou. “Eu cheguei aqui três e meia e estou saindo agora, quatro horas da tarde. É uma vergonha, acham que a gente não cansa também”, disse ela.

A passageira revelou que mora próximo ao Hospital Guido Guida, que está localizado na área chamada zona nobre da cidade. O que é uma distância curta quando considerados os bairros da periferia de Poá, onde a espera por ônibus são mais demoradas.

O estudante Taciano Luiz Holanda disse que é complicado o horário, observando que o tempo de espera nas paradas de ônibus varia de 20 minutos a 40 minutos. Sobre o iminente risco de infecção de Covid-19 motivado pelas aglomerações formadas nos pontos e, principalmente, nos veículos, ele pontua.

“Na verdade a gente tem receio do transporte público em geral, porque a situação é de pânico. Você não sabe ali dentro quem está se cuidando ou não. A exposição ao vírus pode reduzir com disposição de mais ônibus e a limitação de passageiros. É uma coisa que tem de partir da empresa”, finalizou.

O serviço na cidade é realizado pela Radial Transporte Coletivo, que atua em outros municípios da região do Alto Tietê, cujos serviços também são alvos de duras críticas por parte dos passageiros – o que acontece de forma mais ácida em Ferraz de Vasconcelos, onde a empresa “ganha” constante de reclamações, iguais e mais fortes que as lançadas pela nervosa Adriana.

Compartilhe com Todos!
Facebook
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique Informado!

Siga a Gazeta

Leia Também

Publicidade